O Sacerdote beija o altar
Chegando ao altar, o sacerdote faz uma profunda reverência beijando-o. Esse beijo tem um sentido muito profundo. O altar é a Cruz onde se realizará o sacrifício de Cristo, pois nele, assim como na cruz, estará o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor.
O sacerdote beija o altar como um gesto de adesão ao sacrifício de Cristo. Beijando o altar, é como se o sacerdote dissesse: “Estou aqui para me unir ao teu sacrifício, Senhor!” Esse é um beijo de consolo ao coração de Jesus que recebeu de Judas um beijo traidor.
E, como o sacerdote sobe ao altar como ungido pela Igreja para oferecer em nome Dela o sacrifício pelos pecados do homem, o beijo no altar é o beijo dado pela Igreja, Esposa de Cristo, ao seu Esposo e Senhor.
O Sacerdote Faz o Sinal da Cruz
Para iniciar a Santa Missa, o padre, assim como todos os que participam, traçam sobre si o sinal da cruz. Desde o inicio da celebração, já nos lembramos do Sacrifício da Cruz, pois é o mesmo que estamos celebrando.
O sacerdote, fazendo o sinal da cruz, mostra o poder que recebeu de Deus por meio do sacerdócio, para oferecer o Santo Sacrifício.
Dizendo: “Em Nome do Pai”, quer dizer que só Ele tem direito de sacrificar o próprio Filho e pela autoridade do qual é sacerdote; “Do Filho”, quer dizer na sua Pessoa e em seu lugar, como associado ao seu sacerdócio e revestido de seu poder. Ele faz no altar, por meio de seu ministério, tudo o que Jesus Cristo fez no calvário; “Do Espírito Santo”, quer dizer, no poder Dele porque, por obra e graça do Espírito Santo, a Vítima deste sacrifício foi formada no seio da puríssima Virgem Maria, e por meio do Espírito Santo, o sacerdote obteve o poder para oferecer o Mistério de nossos altares.
O Sacerdote Saúda os Fiéis
Logo após o “sinal da cruz”, o sacerdote abrindo os braços recita a saudação aos fiéis, que no missal Romano é apresentado de várias formas, inclusive mudando conforme o tempo litúrgico. Essa saudação é uma acolhida a todos os fiéis que participam da celebração. Fazendo esse gesto, o sacerdote forma um só corpo com a assembléia, para que unidos possam oferecer o sacrifício em nome da Igreja e para que em unidade com o sacerdote, os fiéis participam dos frutos oriundos do altar em que se imola o sacrifício de suave odor.
Aquele que oferece a Vítima é somente o sacerdote, que fora revestido pelo ministério ordenado, concedendo-lhe autoridade para realizar tal sacrifício, pois até mesmo na ausência de assembléia, o sacerdote oferece da mesma forma o sacrifício, já que aquele que o oferece é o sacerdote e aquele a quem é oferecido é o próprio Deus.
Dizemos isso, para enfatizar que a assembléia participa dos frutos e graças desse sacrifício, tanto quanto estiver unida ao sacerdote que o oferece, por isso a primeira atitude do sacerdote quando começa a celebrar é acolher os fiéis e trazê-los no coração para depois apresentá-los ao Cordeiro imolado.
Essas palavras nos ajudam a perceber a importância de estarmos unidos com nossos padres, de estarmos próximos daqueles que tem a missão de nos levar à Deus e de trazer Deus a nós. Eu digo a você que agora está lendo esse texto, reze pelos padres, estejam perto deles, pois somente assim, vocês estarão perto de Jesus, pois o padre, seja ele quem for, é sempre um outro Cristo.
É uma mentira pensar que falando mal ou criticando os padres, seja qual for o motivo, você estará próximo de Deus, tal pessoa ocorre na indignação de Deus.
Por isso, rezem pelos nossos padres e estejam unidos a eles, pois a Igreja “acontece” quando os fiéis se unem com aquele que no altar oferece o perfeito louvor, o Sacrifício de Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Ir. Hariel do Sacrifício Eucarístico,PJC
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