domingo, outubro 30, 2011

O homem: esse louco que não reza!

A oração. O homem não é plenamente consciente da potência desse instrumento que está no alcance de suas mãos; e dizemos com segurança que não o conhece, pois do contrário usaria com mais frequência.

"Através da oração, falamos com Deus e Deus fala conosco, aspiramos a ele e respiramos nele, e ele nos inspira e respira em nós", disse São Francisco de Sales, em seu Tratado de Amor a Deus. A oração é, portanto, um viver em Deus. Daí que se entende quando se fala que a oração, feita nas devidas condições, move o coração de Deus. E quem tem a capacidade de mover a Deus pode se unir à capacidade onipotente Dele.

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Portanto, dizemos que o problema dos cristãos não é que não têm conhecimento - implícito ou explícito - do altíssimo poder da oração. Mas muitas vezes a agitação do cotidiano, o que chamaríamos de "naturalismo vivencial" causado pela impregnação dos critérios do mundo, - nos afasta da utilização necessária para se falar com Deus, nos faz esquecer a sua importância vital.

As preocupações do cotidiano, do trabalho, da atenção com a família, as exigências da vida social, parecem servir-nos de desculpas para tirar do nosso tempo esses minutos necessários para nos reunirmos com o Criador.

Mas cremos que o problema de fundo é que o naturalismo do mundo vai penetrando de forma imperceptível em nossas almas e nos vai fazendo esquecer que necessitamos recorrer constantemente a Deus, e confiar menos em nossas forças meramente humanas.

Aberta ou veladamente, o mundo nos "grita" que as coisas ocorrem simplesmente por causa daquelas forças naturais que podemos perceber com nossos sentidos. E isso é mentira. Muito acima do que um simples homem é capaz de fazer, está a ação de Deus e seus santos, por meio de sua graça e a atividade dos anjos bons e maus. 

Estes são os elementos que primordialmente dirigem a história, também a nossa história pessoal, e a todos eles se aceita ou se rejeita por meio da oração.

De quantas calamidades não nos teremos vistos livres porque nosso anjo da guarda nos protegeu, ou porque a rogos da Virgem Maria, Cristo interveio em um momento decisivo? Quantos são os benefícios que recebemos, não porque os tenhamos obtido com nosso esforço ou merecido de alguma maneira, mas que nos foi dado gratuitamente pelas mãos divinas, porque alguém rezou por nós? Muitos, certamente. Saberemos no dia de nosso juízo.

Entretanto,se é certo que Deus pode nos auxiliar sem que o peçamos, Ele normalmente exige esta imprecação que, além do mais, nos une a Ele. E existe algo que definitivamente não se consegue se não for com o recurso da oração: a prática da virtude, requisito necessário para alcançar a vida eterna.

Não podemos viver como devemos viver sem a graça obtida pela oração. Não podemos, é necessário repetir. "Nossas meras forças naturais são insuficientes". Isso é algo que tem que ser gravado com letras de bronze fundido no espírito. Ainda que nosso orgulho e autossuficiência busquem cobrir esta verdade, ela sempre será confirmada pelo fracasso de uma vida que não recorreu à oração.

Então, para contradizer essa voz tênue ou forte --externa e interna-- que repete sem cessar que não necessitamos da oração, devemos encontrar e lembrar constantemente as razões para orar, para rezar, seja participando da oração litúrgica ou realizando a oração privada.
E para isso reproduziremos dois textos escolhidos de santos, do elenco que apresenta o ilustre dominicano Frei Antônio Royo Marin em sua importante obra "Teologia da Perfeição Cristã":

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- São Boaventura: Se queres sofrer com paciência as adversidades e misérias desta vida, seja homem de oração. Se queres alcançar virtude e fortaleza para vencer as tentações do inimigo, seja homem de oração. (...) Se queres viver alegremente e caminhar com suaivdade pelo caminho da penitencia e do trabalho, seja homem de oração. (...) Se queres fortalecer e confirmar teu coração no caminho de Deus, seja homem de oração. Finalmente, se queres desarraigar de alma todos os vícios e plantar em seu lugar as virtudes, seja homem de oração: porque nela se recebe a união e a graça do Espírito Santo, a qual ensina todas as coisas. E além disso, se queres subir até a altura da contemplação e gozar dos doces abraços do esposo , exercite na oração, porque este é o caminho por onde a alma sobe até a contemplação até o gosto das coisas celestiais.

- São Pedro de Alcântara: Na oração a alma se limpa dos pecados, apascenta-se a caridade, certifica-se a fé, fortalece-se a esperança, alegra-se o espírito, derrete-se as entranhas pacifica-se o coração, descobre-se a verdade, vence-se a tentação, foge a tristeza, renovam-se os sentidos, repara-se a virtude enfraquecida, despede-se a tibieza, consome-se a origem dos vícios, e nela saltam centelhas vivas de desejos do céu, entre as quais arde a chama do divino amor. Grandes são as excelências da oração, grandes são seus grandes privilégios. Para ela estão abertos os céus, para ela se descobrem os segredos, e a para ela estão sempre atentos os ouvidos de Deus.



Por Saúl Castiblanco

quinta-feira, outubro 27, 2011

São Bento: O copo de vidro quebrado com o sinal da cruz

 “Vencida a tentação, o homem de Deus, como terra bem
cultivada e expurgada de espinhos, produziu com maior abundância o fruto da seara das virtudes. E, com a divulgação da fama de sua exímia vida monacal, ia-lhe o nome ficando célebre. 

Ora, havia a não grande distância um mosteiro cujo abade falecera. Toda a comunidade foi ter então com o venerável Bento, e instantemente pediu-lhe quisesse ficar à sua frente. O santo recusou por muito tempo, predizendo que não poderia harmonizar os seus costumes com os daqueles irmãos. Mas, afinal, vencido pelos rogos, cedeu. 

Já porém, que vigiava naquele mosteiro pela observância da vida regular e a ninguém permitia que por ações ilícitas se desviasse, como antes, do caminho monástico, os irmãos que ele aceitara, encheram-se de fúria e puseram-se primeiro a acusar a si mesmos por terem pedido a Bento que os regesse; sua vida tortuosa ia em oposição à reta norma do abade. Como viam que, sob tal abade, o ilícito já não lhes era permitido, e como lhes doía abandonar os antigos hábitos, achando eles dura a obrigação de meditar coisas novas na sua mente velha, alguns deles - já que aos maus é sempre pesada a vida dos bons - tramaram a 
morte do abade, e, tomado o alvitre em conselho,  deitaram-lhe veneno ao vinho. Quando apresentaram ao Pai, sentado à mesa, o copo da bebida pestífera para ser abençoado segundo o costume da casa, Bento estendeu a mão e fez o sinal da cruz. A este gesto, o vaso, que estava distante, estalou e fez-se em pedaços, como se naquela taça de morte tivesse dado, em vez da cruz, uma pedrada. 
Compreendeu logo o homem de Deus que o copo contivera uma bebida mortal, pois não pudera suportar o sinal da vida. Levantou-se no mesmo instante, e, com o rosto plácido, a mente tranqüila, convocou os irmãos, aos quais assim falou: “Deus tenha compaixão de vós, irmãos. Porque me quisestes fazer isto? Não vos disse eu previamente que não se harmonizariam os vossos e os meus costumes? Ide, e procurai para vós um Pai consoante à vossa vida; depois disto já não me podereis reter”.

domingo, outubro 23, 2011

Instituto Hesed

Venha Viver a Grande Alegria de ser somente de Deus!

Ser somente de Deus é uma grande alegria! E como vivemos essa alegria? Na alegria da certeza de ser amado por Deus com um amor pessoal, um amor único, um amor da bondade, de fidelidade, de aliança, um amor esponsal, ou seja, um amor hesed (misericordia em hebraico), que perdoa as culpas e até mesmo as infidelidades e traições.

Ser somente de Deus é uma grande alegria! Especialmente se a vivemos com a Virgem Maria, causa de nossa alegria! Somos um instiuto religioso de espiritualidade carmelita e Nossa Mãe Santissima do Carmo é nossa Rainha, Modelo e Mestra da vida interios, alma enamorada de Deus que nos conduz á intimidade com deus, á vida de oração e com estas armas combatemos pela salvação das almas, pelas graças e bençãos que cada pessoa mais necessita, pela defesa dos direitos de Deus e por sua Igreja. 

Jesus é nossa alegria, nosso bem, nosso amor, nosso Deus e Rei e queremos como Santa Terezinha realizar por Ele todas as obras: "uma únicamissão não seria bastantes, quisera percorrer a terra, pregar teu Nome, levar tua cruz".

O Instituto Hesed foi fundado por Ir. Kelly patricia e Ir. Jane Madeleine, é um instituto de vida religiosa de adoração perpétua e culto aos Sangue de Cristo que tem o carisma de experimentar, viver e cantar a Misericórdia de Deus, nma vida de oração, adoração, contemplação, expiação, celebração, ação de graça e missão. em espirito de expiação pelos sacerdotes, jovens e judeus, e em defesa da alma da criança, visamos com nossa imolação acelerar o derramamento da Misericórdia Divina, sufragar as almas do purgatório e despertar nos corações e no mundo a busca de uma vida de paz e conversão como pede Nossa Senhora em Mediugórie.

Nas obras de misericórdia corporais auxiliamos a comunidade de irmãos pobres d enossa vizinhança, que passam extrema necessidade, com alimentos, roupas, remédios, orientação humana e espiritual.

Vivendo em união com os Santos Anjos, comunhão com os santos e recolhimento, para melhor buscar a Deus e escutar a voz d enosso Amado Senhor, também celebramos a vida fraterna em momentos de feliz recreação para continuarmos depois com mais fervor e zelo as obras do Senhor. executamos também trabalhamos simples humildes que se transformam numa poderosa intercessão em favor da Santa Igreja, que agrada a Deus, como lhe agradou todo o trabalho feito por Maria e José na casa de Nazaré, onde encontramos o Menino Jesus, por quem temos especial amor, pois queremos alcançar a virtude da inocência, da pureza da alma, da simplicidade, da pobreza e humildade dos que seguem a Vida da Infância Espiritual de Santa Terezinha.


Temos dois ramos? Instituto masculino e o Instituto feminino, porém formando a mesma e única familis religiosa do Instituto Hesed dos Irmãos e Irmãs da Santa Cruz e da Bem Aventurada Maria do Monte Carmelo. Tendo em comum a mesma Regra, o mesmo Carisma e o mesmo patrimônio espiritual recebido de nossas madres fundadoras. O Instituto é formado por contamplativos(as) e missionários(as) e seminaristas. e da irradiação do carisma estãoa gregados á familia Hesed grupos leigos cristãos que vivem no mundo. Pedimos se possivél que o vocacionado(a) tenha realizado um seminário de Vida no Espirito Santo, pois como Santa Terezinha, queremos tudo, todas as graças que o bom Deus derrama em sua Igreja, toda a sua infinira misericórdia.






Entre em contato conosco: 
http://www.institutohesed.org.br/

sexta-feira, outubro 21, 2011

Da Carta a Proba, de Santo Agostinho, bispo

A oração do Senhor

Temos necessidade de palavras para incitar-nos e ponderarmos o que pediremos, e não com a intenção de dá-lo a saber ao Senhor ou a comovê-lo.

Quando, pois, dizemos: Santificado seja o teu nome, exortamo-nos a desejar que seu nome,
imutavelmente santo, seja também considerado santo pelos homens, isto é, não desprezado.
O que é de proveito para os homens, não para Deus.

E ao dizermos: Venha teu reino que, queiramos ou não, virá sem falta, acendemos o desejo
deste reino; que venha para nós e nele mereçamos reinar.

Ao dizermos: Faça-se a tua vontade assim na terra como no céu, pedimos-lhe conceder-nos esta obediência de sorte que se faça em nós sua vontade do mesmo modo como é feita
no céu por seus anjos.

Dizemos: O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Pela palavra hoje se entende este nosso
tempo. Ou, com a menção da parte principal,indicando o todo pela palavra pão, pedimos
aquilo que nos basta. O sacramento dos fiéis, necessário agora, não, porém, para a
felicidade deste tempo, mas para alcançarmos a felicidade eterna.

Dizendo: Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos a nossos devedores,
tomamos consciência do que pedimos e do que temos de fazer para merecer obtê-lo.
Ao dizer: Não nos leves à tentação, advertimo-nos a pedir que não aconteça que, privados
de seu auxílio em alguma tentação, iludidos, consintamos nela, ou cedamos perturbados.

Dizer: Livra-nos do mal nos leva a pensar que ainda não estamos naquele Bem em que não
padeceremos de mal algum. E este último pedido da oração dominical é tão amplo, que o
cristão em qualquer tribulação em que se veja, por ele pode gemer, nele derramar lágrimas, daí começar, nele demorar-se, nele terminar a oração. É preciso guardar em nossa memória, por meio destas palavras, as realidades mesmas.

Pois quaisquer outras palavras que dissermos – tanto as formadas pelo afeto que as precede e esclarece, quanto as que o seguem e crescem pela atenção dele – não dirão nada que não se encontre nesta oração dominical, se orarmos como convém. Quem disser algo que não possa ser contido nesta prece evangélica, sua oração, embora não ilícita, é carnal; contudo não sei como não ser ilícita, uma vez que somente de modo espiritual devem orar os renascidos do Espírito.

Da Carta a Proba, de Santo Agostinho, bispo

O Espírito intercede por nós

Quem pede ao Senhor aquele único bem e o procura com empenho, pede cheio de
segurança e não teme ser-lhe prejudicial o recebê-lo; sem ele, nada do que puder receber
como convém lhe adiantará. Pois é a única verdadeira vida e a única feliz. Contemplar
eternamente a maravilha do Senhor, imortais e incorruptos de corpo e de espírito. Em vista desta única vida tudo o mais se há de pedir sem impropriedade. Quem a possuir terá tudo quanto desejar. Nem desejará o que não convém e que ali nem mesmo pode existir.

Ali, com efeito, está a fonte da vida, de que temos sede agora na oração, enquanto vivemos
na esperança e ainda não vemos o que esperamos; à sombra de suas asas, diante de quem
está todo nosso desejo, para embriagarmo-nos da riqueza de sua casa e bebermos da
torrente de suas delícias. Porque junto dele está a fonte da vida e à sua luz veremos a luz
(cf. Sl 35,8-10), quando se saciar de bens nosso anseio e nada mais haverá a procurar com
gemidos, mas só aquilo que no gozo abraçaremos.

Todavia ela é também a paz que supera todo entendimento. Por isso, ao orarmos para obtê-la, não sabemos fazê-lo como convém. Porque não podemos nem mesmo imaginar como é,então não sabemos.

Mas tudo o que nos ocorre ao pensar, afastamos, rejeitamos, desaprovamos. Não é isto o
que procuramos, embora não saibamos ainda qual seja. Há em nós, por assim dizer, uma douta ignorância, mas douta pelo Espírito de Deus quevem em auxílio de nossa fraqueza. Tendo o Apóstolo dito: Se, porém, esperamos o que nãovemos, aguardamos com paciência, acrescenta: Do mesmo modo o Espírito vem em auxíliode nossa fraqueza; pois não sabemos orar como convém; mas o próprio Espírito intercede com gemidos inexprimíveis. Aquele que perscruta os corações conhece o desejo do Espírito, porque sua intercessão pelos santos corresponde ao desígnio de Deus (Rm 8,25-27).

Não se há de entender isto como se o Santo Espírito de Deus, que é Deus na Trindade
imutável e como Pai e o Filho um só Deus, interceda em favor dos santos, como alguém
que não seja o mesmo Deus. Na verdade se diz: Interpela em favor dos santos porque faz os santos intercederem. Como se diz: O Senhor, vosso Deus, vos tenta para saber se o amais  (Dt 13,4), quer dizer: para vos fazer saber. Por conseguinte faz que os santos intercedam com gemidos inexprimíveis, inspirando-lhes o desejo da maravilha ainda desconhecida que aguardamos pela paciência. Por que e como exprimir o desejo daquilo que se ignora? Na realidade, se se ignorasse totalmente, não se desejaria. Por outro lado, se já se vise, não se desejaria nem se procuraria com gemidos.

quinta-feira, outubro 20, 2011

Do livro “Proslógio”, de Santo Anselmo, Bispo

Encontraste, ó minh’alma, o que procuravas? Procuravas a Deus e viste que ele está muito acima de tudo, e nada melhor do que Ele se pode pensar; que ele é a própria vida, a luz, a sabedoria, a bondade, a eterna felicidade e a feliz eternidade; e que Ele é tudo isto sempre e em toda parte.
Senhor meu Deus, meu criador e redentor, dize á minh’alma sedenta em que és diferente daquilo que ela viu, para que veja mais claramente o que deseja. Ela se esforça, por ver sempre mais claramente o que deseja. Ela se esforça por ver sempre mais; contudo nada vê além do que já viu, se não trevas. Ou melhor, não vê trevas, porque elas não existem em ti; porém vê que não pode enxergar mais por causa das trevas que possui.
 Verdadeiramente, Senhor, esta é a luz inacessível em que habitas; verdadeiramente não há que penetre nesta luz para ali te ver, tal como és. De fato, eu não vejo essa luz, por que é excessiva para mim; e, no entanto, tudo quanto vejo é através dela: semelhante para o sol.
Minha inteligência é incapaz de ver essa luz, demasiado brilhante para ser compreendida; os olhos de minh’alma não suportam fixar-se nela por muito tempo. Ficam ofuscados pelo seu esplendor, vencidos pela sua imensidade, confundidos pela sua grandeza.
Ò luz suprema e inacessível! Ó verdade plena e bem aventurada! Como estás longe de mim que de ti estou tão perto! Quão afastada estás de meu olhar, de mim que estou tão presente ao teu olhar!
Estás presente em toda parte, e eu não te vejo. [Em ti me movo, em ti existo, e de ti não posso me aproximar, Estás dentro de mim e a meu redor, e eu não te percebo.
Peço-te, meu Deus, faze que eu te conheça e te ame, para encontrar em ti minha alegria. E se não o posso alcançar plenamente nesta vida, que ao menos vá me aproximando, dia após dia, dessa plenitude. Cresça agora em mim o conhecimento de ti, para que chegue um dia ao conhecimento perfeito; cresça agora em mim o amor por ti até que chegue um dia á plenitude do amor; seja agora a minha alegria grande em esperança, para que um dia seja plena mediante a posse da realidade.
Senhor, por meio de teu filho ordenas, ou melhor, aconselhas a pedir, e prometes acolher o pedido para que nossa alegria seja completa. Por isso peço-te, Senhor, o que aconselhas por meio do nosso admirável conselheiro; possa eu receber o que em tua fidelidade prometeste  a fim de que o receba, para que minha alegria seja completa.
Por enquanto nisto medite meu espírito e fale minha língua. Isto ame meu coração e proclame minha boca.
Desta felicidade prometida tenha fome e sede da minha carne. Todo o meu ser a deseje, até que um dia entre na alegria do meu Senhor, que é Deus uno e trino, bendito pelos séculos. Amém

terça-feira, outubro 18, 2011

Ano da Fé em 2012


 
O papa Bento XVI anunciou, este domingo, que decretou "um ano da fé" a partir de 11 de outubro de 2012, que marcará o quinquagésimo aniversário do Concílio Vaticano II (1962/65).
O anúncio foi feito perante cerca de oito mil responsáveis e laicos na homilia da missa celebrada na basílica de São Pedro no âmbito do primeiro encontro promovido pela "Nova Evangelização".
"Precisamente para dar um impulso renovado à missão de toda a Igreja de conduzir o homem do deserto, onde frequentemente se encontra, para o lugar da vida, para a amizade com Cristo, que nos dá esta vida em plenitude, gostaria de anunciar que decidi decretar um ano da fé", declarou o papa.
Este ano "começará a 11 de Outubro de 2012, no quinquagésimo aniversário do Concilio Vaticano II, e terminará a 24 de Novembro de 2013, durante a solenidade do Cristo rei do universo", declarou o papa.
"Será um momento de graça e de compromisso para uma conversão sempre mais integral a Deus, para reforçar a nossa fé e anunciar com alegria aos homens dos nossos tempos", adiantou o papa.
Bento XVI anunciou que esta iniciativa será especificada numa carta apostólica. 



Na pagina sobre o Ano da Fé você poderá encontra a exortação apostólica que proclamou o mesmo.