sexta-feira, junho 25, 2010

Irmãs Clarissas

QUEM SOMOS...
 

 
 
NOS INÍCIOS...
 
A história dos inícios não foi absolutamente algo fácil para Santa Clara, Fundadora da Segunda Ordem Franciscana, sobretudo no que se refere ao carisma da radical pobreza evangélica, que só vê aprovado definitivamente com a sua Forma de Vida, dois dias antes de morrer.

Durante longo tempo mantivera vivo o ideal e sua realização, através de bulas pontifícias que lhe davam o “direito” de ser pobre e de nada possuir. É o Privilégio da Pobreza, outorgado a Clara por Inocêncio III em 1218 e depois ratificado por outros Papas.
Várias Regras se sucederam e após a morte de Santa Clara mais outras duas: a do Papa Urbano IV e a de Isabel da França. Com uma tal variedade de Regras, com suas diferentes observâncias e costumes, os Mosteiros independentes eram muito diversificados. Depois de uma certa época, a Igreja passou a aprovar para as novas fundações somente a vivência da Regra de Urbano IV, que tentou impor e a da Forma de Vida de Santa Clara. Entretanto, sempre houve uma tendência crescente dos Mosteiros de pedirem a aprovação da Forma de Vida de Santa Clara e isso se intensificou nos últimos séculos.
 
 
 
QUEM SOMOS...
 
As Clarissas, são membros de uma Ordem Contemplativa claustral, possuem paradoxalmente, desde a sua fundação em 1212, uma interessante característica missionária de estabelecer-se em lugares de fronteira e de vanguarda. Assim ocorreu já nos inícios, com fundações em territórios que estavam sendo tomados pelos muçulmanos, no Oriente Médio, na Polônia e Espanha, onde muitas Clarissas morreram martirizadas, sendo também proclamadas bem-aventuradas pela Igreja.
 

  
ATUALMENTE....
 
Atualmente as Clarissas chegam a vinte mil no mundo, em 986 Mosteiros. Permanecem nove denominações de Clarissas, conforme a Regra ou as Constituições que observem: Clarissas (com a Forma de Vida de Santa Clara), as Clarissas Urbanistas, Clarissas Coletinas, Clarissas Capuchinhas, Clarissas Sacramentinas, Clarissas da Adoração Perpétua (com a Regra de Santa Clara ou com a de Urbano IV), Clarissas Capuchinhas Sacramentinas e Clarissas da Divina Providência.
 
No Brasil, as Clarissas são 282 espalhadas nas diversas regiões em 20 Mosteiros.
 

domingo, junho 13, 2010

Santa Joana de Valois

Santa Joana de Valois, filha do rei Luís XI, nasceu muito feia e com deformações físicas. Em contrapartida, o Céu revelou nela, desde muito cedo, uma alma superior. Sua piedade e devoção para com a Virgem Maria marcou sua alma com o selo dos predestinados. Quando Joana tinha apenas cinco anos de idade, a Mãe de Deus dignou-se comunicá-la que ela era chamada a fundar, em Sua honra, uma Ordem cujo objetivo principal seria a imitação de Suas virtudes.
Contra a sua vontade, Joana teve que se casar com um príncipe que lhe tinha aversão e jamais a olharia como sua esposa. Após alguns anos repletos de provações, o rei Luís XI morreu e esta união, contraída em condições deploráveis, a pedido do marido, foi anulada pelo Sumo Pontífice. Na ocasião, Joana disse: “Que Deus seja glorificado, minhas cadeias foram quebradas; foi Ele quem o quis, a fim de que, doravante, eu possa servi-Lo melhor, como não pude fazer até agora.”
Sua despedida do príncipe foi tocante : “Eu lhe sou muito grata, pois você me retira da servidão ao mundo. Perdoe-me meus erros; doravante, minha vida será dedicada a orar por você e pela França.”
Desde então, a oração tornou-se companheira inseparável de Joana. Seu amor ardente por Jesus Cristo fez com que abraçasse as mortificações voluntárias, sendo vista mais de uma vez ajoelhada diante de um Crucifixo, batendo no peito com uma pedra e chorando copiosamente, pensando em seus pecados e nos sofrimentos de Jesus Cristo. Ela jejuava e prolongava suas vigílias, orações e macerações ao menos três vezes por semana.
Consolar os pobres, servi-los à mesa, lavar e beijar-lhes os pés, eis algumas das ocupações que lhe eram queridas ao coração. Sua humildade queria esconder a todos os olhos os prodígios de sua caridade. Joana queria por testemunha somente Deus, pois, praticando todas as virtudes, ela buscava apenas o Senhor.
A Eucaristia era a sua força misteriosa ; ela sempre A recebia banhada em lágrimas, e era aos pés do Tabernáculo que ela encontrava todos os tesouros da sua devoção.
Joana pôde, antes de morrer, fundar a Ordem da Anunciação, segundo a promessa que a Virgem Maria lhe fizera. No momento de sua morte, uma claridade extraordinária surgiu em seu quarto, perdurando mais de uma hora. Quando foram preparar o corpo de Joana, descobriram que ela portava um cilício com uma corrente de ferro.
Homilia de sua Santidade o Papa Bento XVi, no encerramento do Ano Sacerdotal


Queridos irmãos no ministério sacerdotal,
Queridos irmãos e irmãs,


o Ano Sacerdotal que celebramos, 150 anos depois da morte do santo Cura d'Ars, modelo do ministério sacerdotal em nossos dias, chega ao seu fim. Nos deixamos guiar pelo Cura d'Ars para compreender de novo a grandeza e a beleza do ministério sacerdotal. O sacerdote não é simplesmente alguém que detém um ofício, como aqueles de que toda a sociedade necessita, para que possam se cumprir nela certas funções. Ao contrário, o sacerdote faz o que nenhum ser humano pode fazer por si mesmo: pronunciar em nome de Cristo a palavra de absolvição de nossos pecados, transformando assim, a partir de Deus, a situação de nossa vida. Pronuncia sobre as oferendas do pão e do vinho as palavras de ação de graças de Cristo, que são palavras de transubstanciação, palavras que tornam presente a Ele mesmo, o Ressuscitado, seu Corpo e seu sangue, transformando assim os elementos do mundo; são palavras que abrem o mundo a Deus e o unem a Ele. Portanto, o sacerdócio não é um simples "ofício", mas sim um sacramento: Deus se vale de um homem com suas limitações para estar, através dele, presente entre os homens e atuar em seu favor. Esta audácia de Deus, que se abandona nas mãos dos seres humanos; que, embora conhecendo nossas debilidades, considera aos homens capazes de atuar e apresentar-se em seu lugar, esta audácia de Deus é realmente a maior grandeza que se oculta na palavra "sacerdócio". Que Deus nos considere capazes disso; que, por isso, chame a seu serviço a homens e, assim, una-se a eles a partir de dentro, isso é o que quisemos novamente considerar e compreender durante esse Ano. Queríamos despertar a alegria de que Deus esteja tão próximo a nós, e a gratuidade pelo fato de que Ele se confie a nossa debilidade; que Ele nos guie e nos ajude dia após dia. Queríamos também, assim, ensinar de novo aos jovens que esta vocação, esta comunhão de serviço por Deus e com Deus, existe; mais ainda, que Deus está esperando nosso "sim". Junto com a Igreja, quisemos destacar novamente que temos que pedir a Deus esta vocação. Peçamos trabalhadores para a messe de Deus, e esta oração a Deus é, ao mesmo tempo, um chamamento de Deus ao coração dos jovens que se consideram capazes disso mesmo para o que Deus os considera capazes. Era de se esperar que ao "inimigo" não fosse prazeroso perceber que o sacerdócio brilhara novamente; ele teria preferido vê-lo desaparecer, para que, ao final, Deus fosse retirado do mundo. E assim ocorreu que, precisamente neste ano de alegria pelo sacramento do sacerdócio, vieram à luz os pecados dos sacerdotes, sobretudo o abuso de crianças, no qual o sacerdócio, que leva a cabo a solicitude de Deus pelo bem do homem, converte-se no contrário. Também nós pedimos perdão insistentemente a Deus e às pessoas afetadas, enquanto prometemos que desejamos fazer todo o possível para que semelhante abuso não volte a acontecer jamais; que na admissão ao ministério sacerdotal e na formação que prepara ao mesmo faremos todo o possível para examinar a autenticidade da vocação; e que queremos acompanhar ainda mais aos sacerdotes em seu caminho, para que o Senhor os proteja e os guarde nas situações dolorosas e nos perigos da vida. Se o Ano Sacerdotal tivesse sido uma glorificação de nossas conquistas humanas pessoais, teria sido destruído por esses acontecimentos. Mas, para nós, tratava-se precisamente do contrário, de sentir-nos agradecidos pelo dom de Deus, um dom que se leva em "vasos de barro", e que vez por outra, através de toda a debilidade humana, torna visível seu amor no mundo. Assim, consideramos o acontecido como uma tarefa de purificação, uma missão que nos acompanha em direção ao futuro e que nos faz reconhecer e amar mais ainda o grande dom de Deus. Deste modo, o dom converte-se no compromisso de responder ao valor e a humildade de Deus com nosso valor e nossa humildade. A palavra de Cristo, que entoamos como canto de entrada na liturgia de hoje, pode dizer-nos neste momento o que significa fazer-se e ser sacerdote: "Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração" (Mt 11, 29).

Celebramos a festa do Sagrado Coração de Jesus e com a liturgia lançamos um olhar, por assim dizer, dentro do coração de Jesus, que ao morrer foi transpassado pela lança do soldado romano. Sim, seu coração está aberto por nós e diante de nós; e, com isso, nos abriu o coração do próprio Deus. A liturgia interpreta para nós a linguagem do coração de Jesus, que fala, sobretudo, de Deus como pastor dos homens, e assim nos manifesta o sacerdócio de Jesus, que está arraigado no íntimo de seu coração; deste modo, nos indica o perene fundamento, assim como o critério válido de todo o ministério sacerdotal, que deve estar sempre no coração de Jesus e ser vivido a partir d'Ele. Gostaria de meditar hoje, sobretudo, os textos com os que a Igreja orante responde à Palavra de Deus proclamada nas leituras. Nesses cantos, palavra e resposta se compenetram. Por um lado, estão cheios da Palavra de Deus, mas por outro, são já ao mesmo tempo a resposta do homem a tal Palavra, resposta na qual a Palavra mesma comunica-se e entra em nossa vida. O mais importante desses textos na liturgia de hoje é o Salmo 23 (22) - "O Senhor é meu pastor" -, no qual o Israel orante acolhe a autorrevelação de Deus como pastor, fazendo disso a orientação para sua própria vida. "O Senhor é meu pastor, nada me falta". Nesse primeiro versículo expressam-se alegria e gratuidade porque Deus está presente e cuida do homem. A leitura tomada do Livro de Ezequiel começa com o mesmo tema: "Vou tomar eu próprio o cuidado com minhas ovelhas, velarei sobre elas" (Ez 34, 11). Deus cuida pessoalmente de mim, de nós, da humanidade. Não me deixou sozinho, extraviado no universo e em uma sociedade ante a qual sente-se cada vez mais desorientado. Ele cuida de mim. Não é um Deus distante, para quem minha vida não conta quase nada. As religiões do mundo, pelo que podemos perceber, souberam sempre que, em última análise, somente há um Deus. Mas este Deus era distante. Abandonava aparentemente o mundo a outras potências e forças, a outras divindades. Teria que chegar a um acordo com esses elementos. O Deus único era bom, mas distante. Não constituía um perigo, mas tampouco oferecia ajuda. Portanto, não era necessário ocupar-se d'Ele. Ele não dominava. Estranhamente, essa ideia ressurgiu na Ilustração. Aceitava-se, não obstante, que o mundo pressupõe um Criador. Esse Deus, no entanto, teria construído o mundo, para depois retirar-se dele. Agora o mundo tem um conjunto de leis próprias segundo as quais se desenvolve, e nas quais Deus não intervém, não pode intervir. Deus é somente uma origem remota. Muitos, quem sabe, tampouco desejassem que Deus se preocupasse com eles. Não desejariam que Deus lhes incomodasse. Mas ali onde a proximidade do amor de Deus percebe-se como incômodo, o ser humano sente-se mal. É belo e consolador saber que há uma pessoa que me quer e cuida de mim. Mas é muito mais decisivo que exista esse Deus que me conhece, me quer e se preocupa comigo. "Eu conheço minhas ovelhas e elas conhecem a mim" (Jo 10, 14), diz a Igreja antes do Evangelho com uma palavra do Senhor. Deus me conhece, preocupa-se comigo. Esse pensamento deveria proporcionar-nos realmente alegria. Deixemos que penetre intensamente em nosso interior. Nesse momento compreendemos também o que significa: Deus quer que nós, como sacerdotes, em um pequeno ponto da história, compartilhemos suas preocupações pelos homens. Como sacerdotes, queremos ser pessoas que, em comunhão com seu amor pelos homens, cuidemos deles, lhes façamos experimentar em concreto esta atenção de Deus. E, pelo que se refere ao âmbito do que se lhe confia, o sacerdote, juntamente com o Senhor, deveria poder dizer: "Eu conheço as minhas ovelhas e elas me conhecem". "Conhecer", no sentido da Sagrada Escritura, nunca é somente um saber exterior, como quando se conhece o número telefônico de uma pessoa. "Conhecer" significa estar interiormente próximo do outro. Querer-lhe. Nós deveríamos tratar de "conhecer" aos homens da parte de Deus e com vistas a Deus; deveríamos tratar de caminhar com eles na via da amizade com Deus.

Voltemos ao Salmo. Ali se diz: "Pelos caminhos retos ele me leva, por amor do seu nome. Ainda que eu atravesse o vale escuro, nada temerei, pois estais comigo. Vosso bordão e vosso báculo são o meu amparo" (Sl 23 [22], 3s). O pastor mostra o caminho correto àqueles que lhe estão confiados. Os precede e guia. Digamos-lo de outro modo: o Senhor nos mostra como realiza-se de modo correto nosso ser homens. Ensina-nos a arte de ser pessoa. Que devo fazer para não arruinar-me, para não desperdiçar minha vida com a falta de sentido? Com efeito, esta é a pergunta que todo o homem deseja fazer a si mesmo e que serve para qualquer período da vida. Quantas trevas há no entorno dessa pergunta em nosso tempo! Sempre retorna à nossa mente a palavra de Jesus, que tinha compaixão pelo homens, porque estavam como ovelhas sem pastor. Senhor, tende piedade também de nós. Mostra-nos o caminho. Sabemos pelo Evangelho que Ele é o caminho. Viver com Cristo, segui-lo, isso significa encontrar o caminho correto, para que nossa vida tenha sentido e para que um dia possamos dizer: "Sim, viver foi algo bom". O povo de Israel estava e está agradecido a Deus, porque mostrou nos mandamentos o caminho da vida. O grande salmo 119 (118) é uma expressão de alegria por este fato: nós não andamos tateando na obscuridade. Deus nos mostrou qual é o caminho, como podemos caminhar de maneira correta. A vida de Jesus é uma síntese e um modelo vivo do que afirmam os mandamentos. Assim, compreendemos que essas normas de Deus não são cadeias, mas o caminho que Ele nos indica. Podemos estar alegres por elas e porque em Cristo estão ante nós como uma realidade vivida. Ele mesmo nos faz felizes. Caminhando junto a Cristo temos a experiência da alegria da Revelação, e como sacerdotes devemos comunicar às pessoas a alegria de que nos tenha mostrado o caminho correto.

Depois vem uma palavra referida ao "vale escuro", através do qual o Senhor guia o homem. O caminho de cada um de nós nos levará um dia ao vale escuro da morte, ao qual ninguém pode nos acompanhar. E Ele estará ali. Cristo mesmo descendeu à noite escura da morte. Tampouco ali nos abandona. Também ali nos guia. "Se descer à região dos mortos, lá vos encontrareis também", diz o Salmo 139 (138). Sim, tu estás presente também na última fadiga, e assim o salmo responsorial pode dizer: também ali, no vale escuro, nada temo. No entanto, falando do vale escuro, podemos pensar também nos vales escuros das tentações, do desalento, da provação, que toda pessoa humana deve atravessar. Também nestes vales tenebrosos da vida Ele está ali. Senhor, nas trevas da tentação, nas horas das trevas, em que todas as luzes parecem apagar-se, mostra-me que tu estás ali. Ajuda-nos a nós, sacerdotes, para que possamos estar junto às pessoas que, nessas noite escuras, nos foram confiadas, para que possamos mostrar-lhes tua luz.

"Vosso bordão e vosso báculo são o meu amparo": o pastor necessita do bordão contra os animais selvagens que querem atacar o rebanho; contra os salteadores que buscam sua vítima. Junto ao bordão está o báculo, que sustenta e ajuda a atravessar os lugares difíceis. Esses dois elementos entram dentro do mistério da Igreja, do mistério do sacerdote. Também a Igreja deve usar o bordão do pastor, o bordão com o qual protege a fé dos farsantes, contra as orientações que são, na realidade, desorientações. Com efeito, o uso do bordão pode ser um serviço de amor. Hoje vemos que não se trata de amor, quando se toleram comportamento indignos da vida sacerdotal. Como tampouco trata-se de amor se deixa-se proliferar a heresia, a tergiversação e a destruição da fé, como se nós inventássemos a fé autonomamente. Como se já não fosse um dom de Deus, a pérola preciosa que não deixamos que nos arranquem. Ao mesmo tempo, no entanto, o bordão continuamente deve transformar-se em báculo do pastor, báculo que ajude aos homens a poder caminhar por caminhos difíceis e seguir a Cristo.

Ao final do salmo, fala-se da mesa preparada, do perfume com que se unge a cabeça, da taça que transborda, do habitar na casa do Senhor. No salmo, isso mostra sobretudo a perspectiva da alegria pela festa de estar com Deus no templo, de ser hospedado e servido pelo mesmo, de poder habitar em sua casa. Para nós, que rezamos este salmo com Cristo e com seu Corpo que é a Igreja, esta perspectiva de esperança adquiriu uma amplitude e profundidade todavia ainda maior. Vemos nessa palavras, por assim dizer, uma antecipação profética do mistério da Eucaristia, na qual Deus mesmo nos convida e se nos oferece como alimento, como aquele pão e aquele vinho maravilhoso que são a única resposta última à fome e à sede interior do homem. Como não alegrarmo-nos de estarmos convidados cada dia à mesa de Deus e a a habitar em sua casa? Como não estarmos alegres por termos recebido d'Ele este mandado: "Fazei isto em memória de mim"? Alegres porque Ele nos permitiu preparar a mesa de Deus para os homens, oferecer-lhes seu Corpo e seu Sangue, oferecer-lhes o dom precioso de sua própria presença. Sim, podemos rezar juntos com todo o coração as palavras do salmo: "A vossa bondade e misericórdia hão de seguir-me por todos os dias de minha vida" (23 [22], 6).

Por último, vejamos brevemente os dois cantos de comunhão sugeridos hoje pela Igreja em sua liturgia. Antes de tudo, está a palavra com a qual São João conclui o relato da crucificação de Jesus: "um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água" (Jo 19, 34). O coração de Jesus é transpassado pela lança. Abre-se, e converte-se em uma fonte: a água e o sangue que manam aludem aos dois sacramentos fundamentais dos que vive a Igreja: o Batismo e a Eucaristia. Do lado transpassado do Senhor, de seu coração aberto, brota a fonte viva que mana ao longo dos séculos e edifica a Igreja. O coração aberto é fonte de um novo rio de vida; neste contexto, João certamente pensou também na profecia de Ezequiel, que vê manar do novo templo um rio que proporciona fecundidade e vida (Ez 47): Jesus mesmo é o novo templo, e seu coração aberto é a fonte da qual brota um rio de vida nova, que se nos comunica no Batismo e na Eucaristia.

A liturgia da solenidade do Sagrado Coração de Jesus, no entanto, prevê como canto de comunhão outra palavra, semelhante a essa, extraída do evangelho de João: "Se alguém tiver sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura: Do seu interior manarão rios de água viva" (cf. Jo 7 ,37s). Na fé bebemos, por assim dizer, da água viva da Palavra de Deus. Assim, o crente converte-se ele mesmo em uma fonte, que dá água viva à terra ressequida da história. O vemos nos santos. O vemos em Maria que, como grande mulher de fé e de amor, converteu-se ao longo dos séculos em fonte de fé, amor e vida. Cada cristão e cada sacerdote deveriam transformar-se, a partir de Cristo, em fonte que comunica vida aos demais. Deveríamos dar a água da vida a um mundo sedento. Senhor, vos damos graças porque nos abriu vosso coração; porque em vossa morte e ressurreição vos converteste em fonte de vida. Faz que sejamos pessoas vivas, vivas por tua fonte, e dá-nos ser também nós fonte, de maneira que possamos dar água viva a nosso tempo. Te agradecemos a graça do ministério sacerdotal. Senhor, abençoai-nos e abençoai a todos os homens deste tempo que estão sedentos e buscando. Amém!

Sacerdotes são operários da civilização do amor, afirma Papa


Da Redação, com Rádio Vaticano


''O sacerdote é um dom do Coração de Cristo: um dom para a Igreja e para o mundo'', explica Bento XVI
A conclusão do Ano Sacerdotal esteve no centro da oração mariana do Angelus deste domingo, 13, na Praça São Pedro, que o Papa Bento XVI rezou na presença de milhares de fiéis e turistas que não se deixaram intimidar pelo sol e pelo calor de Roma.

Esta cidade, disse o Papa, viveu jornadas inesquecíveis, com a presença de mais de 15 mil sacerdotes de todas as partes do mundo. "Por isso, hoje desejo dar graças a Deus por todos os benefícios que este Ano trouxe para a Igreja em todo o mundo. Ninguém jamais poderá medi-los, mas certamente estão visíveis e serão ainda mais visíveis os seus frutos."

A conclusão teve um significado ainda mais especial, destacou o Pontífice, pois foi celebrada na solenidade do Sagrado Coração de Jesus, que tradicionalmente é o dia de santificação sacerdotal:

"Com efeito, queridos amigos, o sacerdote é um dom do Coração de Cristo: um dom para a Igreja e para o mundo. Do coração do Filho de Deus, do qual transborda a caridade, brotam todos os bens da Igreja, e de modo particular tem origem a vocação daqueles homens que, conquistados pelo Senhor Jesus, deixam tudo para se dedicar inteiramente a serviço do povo cristão, a exemplo do Bom Pastor."

Os sacerdotes são os primeiros operários da civilização do amor, disse o Papa, mencionando os inúmeros padres, famosos ou não, cuja lembrança permanece indelével nos fiéis. Como aconteceu em Ars, vilarejo da França onde S. João Maria Vianey desempenhou seu ministério. "Não é preciso acrescentar mais palavras ao que foi dito sobre ele nos últimos meses. Mas sua intercessão deve nos acompanhar ainda mais daqui para frente. Que sua oração, que seu 'Ato de amor' que muitas vezes recitamos durante este Ano Sacerdotal, continue a alimentar o nosso colóquio com Deus."

A seguir, citou o padre Jerzy Popiełuszko, sacerdote e mártir, que foi proclamado Beato domingo passado, em Varsóvia, na Polônia.

Ele exercitou o seu generoso e corajoso ministério ao lado das pessoas engajadas pela liberdade, pela defesa da vida e sua dignidade. Bento XVI notou que sua obra a serviço do bem e da verdade era um sinal de contradição para o regime vigente na Polônia na época. Todavia, seu testemunho foi semente de uma nova primavera na Igreja e na sociedade.

"Se olharmos para a história, podemos observar quantas páginas de autêntica renovação espiritual e social foram escritas com a contribuição decisiva de sacerdotes católicos, animados somente pela paixão pelo Evangelho e pelo homem, por sua verdadeira liberdade, religiosa e civil. Quantas iniciativas de promoção humana integral saíram da intuição de um coração sacerdotal!"

O Papa concluiu sua alocução, confiando ao Coração Imaculado de Maria, do qual celebramos ontem a memória litúrgica, todos os sacerdotes do mundo, para que, com a força do Evangelho, continuem a construir em todos os lugares a civilização do amor.

sábado, junho 05, 2010

Jesus, manso e humilde de coração…

Jesus manso e humilde de Coração, fazei o nosso coração semelhante ao Vosso!!!

Estamos no mês de Junho, mês dedicado ao Sagrado Coração de Jesus e isso deve nos encher de esperança e alegria, pois nesse Coração temos morada permanente, independente do estado em que estamos, se somos bons ou não, se amamos ou não, se perdoamos ou não, se somos misericordiosos ou não.

Jesus quer nos convidar a bebermos da fonte do Seu Coração.

Aceitemos esse sublime convite que Ele nos faz em seu Evangelho: “ Aprendei de mim porque sou manso e humilde de Coração”.

Esse é o tempo favorável que o Senhor nos deu para aprendermos d´Ele próprio a virtude da humildade.

Quantas situações poderiam ser evitadas se possuíssemos essa virtude do Coração de Deus. O mundo com certeza seria melhor.

Quantos relacionamentos, quantas famílias, quantas amizades, quantos locais de trabalho seriam melhores, se nós tivéssemos a humildade de reconhecer nossos erros, de pedir desculpa, de pedir perdão, de voltarmos atrás numa decisão tomada precipitadamente ou num julgamento.

Esse é o tempo favorável de pedirmos ao Senhor a graça de um coração semelhante ao d´Ele, Coração que sabe amar, Coração que sabe perdoar, Coração compassivo, misericordioso e cheio dos tesouros celestes.

Supliquemos neste mês essa graça, com devoção, coragem e persistência e teremos um grande resultado em nossa jornada.

Que o Imaculado Coração da Santíssima Virgem, nos ajude nessa caminhada, com sua intercessão, para que em nosso peito bata um coração semelhante ao Coração do nosso Deus.

Sagrado Coração de Jesus, eu confio e eu espero em Vós!

Ir. Judite do Coração Sacerdotal de Jesus, PJC.
Religiosa da Fraternidade O Caminho – Campo Mourão/PR

Jesus, manso e humilde de coração…

Jesus manso e humilde de Coração, fazei o nosso coração semelhante ao Vosso!!!

Estamos no mês de Junho, mês dedicado ao Sagrado Coração de Jesus e isso deve nos encher de esperança e alegria, pois nesse Coração temos morada permanente, independente do estado em que estamos, se somos bons ou não, se amamos ou não, se perdoamos ou não, se somos misericordiosos ou não.

Jesus quer nos convidar a bebermos da fonte do Seu Coração.

Aceitemos esse sublime convite que Ele nos faz em seu Evangelho: “ Aprendei de mim porque sou manso e humilde de Coração”.

Esse é o tempo favorável que o Senhor nos deu para aprendermos d´Ele próprio a virtude da humildade.

Quantas situações poderiam ser evitadas se possuíssemos essa virtude do Coração de Deus. O mundo com certeza seria melhor.

Quantos relacionamentos, quantas famílias, quantas amizades, quantos locais de trabalho seriam melhores, se nós tivéssemos a humildade de reconhecer nossos erros, de pedir desculpa, de pedir perdão, de voltarmos atrás numa decisão tomada precipitadamente ou num julgamento.

Esse é o tempo favorável de pedirmos ao Senhor a graça de um coração semelhante ao d´Ele, Coração que sabe amar, Coração que sabe perdoar, Coração compassivo, misericordioso e cheio dos tesouros celestes.

Supliquemos neste mês essa graça, com devoção, coragem e persistência e teremos um grande resultado em nossa jornada.

Que o Imaculado Coração da Santíssima Virgem, nos ajude nessa caminhada, com sua intercessão, para que em nosso peito bata um coração semelhante ao Coração do nosso Deus.

Sagrado Coração de Jesus, eu confio e eu espero em Vós!

Ir. Judite do Coração Sacerdotal de Jesus, PJC.
Religiosa da Fraternidade O Caminho – Campo Mourão/PR

São João Maria Vianney

Se entendêssemos na terra o que é um padre, morreríamos não de susto, mas de amor.

Sacerdote é o amor do Coração de Jesus. Quando virdes o padre, pensai em Nosso Senhor Jesus Cristo.

Santa Catarina de Senna

"Se fores aquilo que Deus quer colocareis fogo no mundo."

quarta-feira, junho 02, 2010

Santas Frases

"Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem sentir-se melhor e mais feliz." [Madre Teresa de Calcutá]

"Ó sagrado silêncio, ó divina solidão na qual a alma abstraida de tudo o que é temporal, se perde inteiramente no eterno e infinito bem."(S.P.C, III, 477)


"Quando rezamos, falamos com Deus. Quando lemos a Sagra Escritura, Deus fala conosco." [Santo Isidoro]

"Ó meu Senhor Jesus, eu estou pronto a seguir-te mesmo no cárcere, mesmo até a morte, a imolar a minha vida por teu amor, porque sacrificaste a tua vida por nós." [Santo Antônio]

"Quem não pode fazer grandes coisas, faça ao menos o que estiver na medida de suas forças; certamente não ficará sem recompensa" [Santo Antônio]

"Os cristãos que entram num baile deixam o seu Anjo da Guarda na porta, e é um demônio que o substitui; portanto, logo passa a haver na sala tantos demônios quantos dançarinos." [São João Maria Vianney]

"Com nossos instintos a luta é raramente de igual para igual: ou nossos instintos nos governam ou nós governamos nossos instintos. Como é triste se deixar levar pêlos instintos! Um cristão é um nobre; ele deve, como um grande senhor, mandar em seus vassalos." [São João Maria Vianney]

Jesus é realmente fundamental. Sem Ele nada teria sentido!
[Santo Inácio de Loyola]

Ó Jesus, o abismo da Vossa misericórdia derramou-se na minha alma, que é apenas o abismo da miséria. Agradeço-Vos, Jesus, pelas graças e pelos pedacinhos da Cruz que me dais a cada momento da vida”.
[Santa Faustina]

"Se fores aquilo que Deus quer colocareis fogo no mundo."
[Santa Catarina de Sena]

"Ás vezes, se obtém mais depressa com uma breve oração, o que dificilmente se alcançaria com boas obras". [São Boaventura]

"Se vires louvar muito a uma pessoa, alegra-te mais do que se te louvassem a ti." [Santa Teresa D'Àvila]

"Quando estou dividido em mim mesmo é porque não estou unido com Deus". [São Bernardo]

"Ou nos afastamos do mal por medo do castigo, estando assim na posição do escravo; ou buscamos o atrativo de recompensa, assemelhando-nos aos mercenários; ou é pelo bem em si e por amor de quem manda que nós obedecemos... e estaremos então na posição de filhos". [São Basílio Magno]

Se o mundo for contra a verdade, então Atanásio será contra o mundo. [Santo Anastácio]

Não sou um guerreiro que combateu com armas terrestres, mas com a espada do Espírito que é a palavra de Deus".[Santa Terezinha do Menino Jesus]

Eu sou pequena demais para subir a rude escada da perfeição"."Posso, apesar de minha pequenez, aspirar à santidade" [Santa Terezinha do Menino Jesus]

“Será que com o grupo que está no poder vai se repetir em nosso meio o que se diz de certos países: ‘um povo cristão dirigido por ateus”? [Dom Aloísio Roque Oppermann]

“Cristo no Seu presépio inventou o Amor, Francisco, no seu amor, inventou o presépio.” [ Santa Clara de Assis]

"Nossa ocupação principal e nossa vocação é a de dedicar-nos ao silêncio e à solidão da cela.[...] Nela com freqüência a alma se une ao Verbo de Deus, a esposa ao Esposo, a terra ao céu, o humano ao divino." Estatutos 4.1 (Monges Cartuxos)

"Aqueles que conhecem o amor conjugal podem compadecer-se de nós, crendo que não sabemos o que é o amor. O amor de Deus percebido na fé, em uma fé obscura, é mais seguro, mais próximo, mais doce, mais forte, mais tranqüilizador e também mais embriagador que qualquer outro amor. Nós temos na fé uma certeza que nenhuma outra experiência pode dar. Assim é o sentido da Escritura : «Eu casar-me-ei com você na fé» (Ives Raguin. Célibat pour notre temps).

Santissimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo


Esta semana nos convida a viver com mais intensidade o Mistério da Eucaristia, que é fonte e cume de nossa vida, de nossa espiritualidade. Esta pedagogia da liturgia da Igreja nos ensina a abraçar o mistério de nossa fé, depois de vivermos a tempos atrás o Mistério de Jesus na sua paixão, morte e ressurreição, celebramos a semana retrasada a Festa de Pentecostes e Domingo passado A Santíssima Trindade e na próxima quinta-feira 03 de Junho O Mistério de Cristo presente na Eucaristia.

A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século XIII. A Santa Igreja sentiu necessidade de realçar a presença real do “Cristo todo” no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes. Aconteceu, porém, que quando o padre Pedro de Praga, da Boêmia, celebrou uma Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, Itália, aconteceu um milagre eucarístico: da hóstia consagrada começaram a cair gotas de sangue sobre o corporal após a consagração. Alguns dizem que isto ocorreu porque o padre teria duvidado da presença real de Cristo na Eucaristia.

O Papa Urbano IV (1262-1264), que residia em Orvieto, cidade próxima de Bolsena, onde vivia S. Tomás de Aquino, informado do milagre, então, ordenou ao Bispo Giacomo que levasse as relíquias de Bolsena a Orvieto. Isso foi feito em procissão. Quando o Papa encontrou a Procissão na entrada de Orvieto, teria então pronunciado diante da relíquia eucarística as palavras: “Corpus Christi”.

O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico. A ‘Fête Dieu’ (Festa de Deus) começou na paróquia de Saint Martin em Liège, em 1230, com autorização do arcediago para procissão eucarística só dentro da igreja, a fim de proclamar a gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia. Em 1247, aconteceu a 1ª procissão eucarística pelas ruas de Liège, já como festa da diocese. Depois se tornou festa nacional na Bélgica.

O ofício foi composto por São Tomás de Aquino o qual, por amor à tradição litúrgica, serviu-se em parte de Antífonas, Lições e Responsórios já em uso em algumas Igrejas. A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264. O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350.

A Eucaristia é um dos sete Sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: “Este é o meu corpo… isto é o meu sangue… fazei isto em memória de mim” (Cf. Lc 22,19-20). Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o Domingo da Santíssima Trindade.

No Brasil

No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais. A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento.

A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo. Durante a Missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.

“Aquele que come a minha Carne e bebe o meu Sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6,55).

Oremos: Na festa do Teu corpo e sangue
dá-nos Senhor a
certeza da Tua presença
Nos dons eucarísticos!
Na festa da vida,
Que deve ser cada eucaristia,
Ensina-nos Senhor
A comunhão com os irmãos,
Radicada na unidade sacramental.
Ensina-nos que nunca é compreensível
Celebrar o gesto que significa
Sacrifício e dom da vida,
União com Cristo e com os irmãos
E fomentar divisões,
Cultivar discórdias e manter desigualdades!
Impele-nos a viver cada eucaristia
Como atores comprometidos
Convictos da Tua presença
E não como simples espectadores!