domingo, outubro 03, 2010

MOSTEIRO DO BOM PASTOR

Irmãos Beneditinos de Maria Mãe de Deus / Coroatá - MA - Brasil

DESAFIOS NA VIVÊNCIA DO CHAMADO


Entrada da Clausura
O nosso mosteiro está inserido em uma realidade desafiadora, onde procuramos ficar atentos aos sinais visíveis que o Senhor nos apresenta, todos os dias, através dos fatos e situações, para que possamos viver a nossa vocação de sacerdote, profeta e pastor.
Vivemos em uma região onde a missão e a ação são palavras-chave, de maneira que a vida contemplativa não deixa de ser um desafio, mesmo porque ela é praticamente desconhecida pelo povo que vive ao nosso lado e, de maneira particular pelos jovens, mais voltados para a vocação diocesana e missionária.
É preciso que a juventude descubra também o sentido e a beleza da vocação contemplativa. Além disso, nossa vida simples é praticamente rural. Vivemos rodeados de um povo sofrido e carente, porém cheio de alegria, esperança e sede de Deus; que encontra no mosteiro um refúgio de paz e acolhimento.
E, para que possamos “ser sal da terra e luz do mundo” a todos os que batem à nossa porta, precisamos nos reabastecer todos os dias da sagrada Eucaristia, do Opus Dei (Ofício Divino), da Lectio Divina e da oração pessoal. Só assim encontramos forças para continuarmos firmes na vocação para a qual fomos chamados.






Viver na Contemplação

Após o Ofício de Completas
A Associação Pública dos Irmãos Beneditinos de Maria Mãe de Deus, por seguir a regra de São Bento, vive a vida contemplativa segundo a espiritualidade beneditina.
A adesão a Deus e a dependência dele, é a condição indispensável para buscar verdadeiramente a Deus, em Jesus Cristo.
Uma comunidade é um ser vivo e deve respirar para viver, e agir para fazer o bem. A oração é a respiração vital da Comunidade e de cada membro. É o sinal de sua vida. Eis, pois, o quarto elemento essencial da vida beneditina


Viver o Evangelho

A vida segundo o Evangelho nos proporciona uma experiência contemplativa de Cristo através da Palavra, da Eucaristia e da fraternidade.

 Portanto, a vida segundo o Evangelho nos proporciona uma experiência contemplativa de Cristo através da Palavra, da Eucaristia e da fraternidade.


Viver na Fraternidade

A Igreja entende a vida contemplativa como um jeito de viver centrado na ocupação exclusiva de Deus, que tem por “exercícios próprios” a solidão, o silêncio, a oração assídua e a penitência ardorosa (PC 7), forma de vida cristã tão antiga quanto a Igreja. Já nos primeiros tempos do cristianismo homens e mulheres, na busca sedenta de Deus, fugiram dos centros barulhentos e promissores de grandeza para mergulhar na solidão dos desertos e lugares ermos a fim de ouvir melhor a voz de Deus, dedicar-se a Ele na oração, no silêncio, trabalho e penitência para, a partir daí, ajudarem a outros a encontrá-lo também. 

ESPIRITUALIDADE

Espiritualidade dos Irmãos Beneditinos de Maria Mãe de Deus

 Foi do agrado do Pai eleger-nos em Cristo, antes da criação do mundo, para sermos santos e imaculados diante d’Ele e por que, em seu amor, predestinou-nos à adoção filial (Ef 1,3-5). Reconhecemos humildemente o dom gratuito do Pai e, no seu chamado a vivermos “no seu tabernáculo” (RB. Prol. 22), a fonte de toda a nossa vida.

Um sinal no mundo  
As dioceses, as paróquias, os movimentos e o mundo em geral precisam descobrir, cada vez mais, o valor da vida consagrada e religiosa e, de maneira especial, a vida contemplativa.
Ela é um pilar que sustenta – através da oração comunitária e pessoal – a Igreja missionária, aquela que se lança na direção do pobre e do sofredor, exercendo a caridade de Cristo na sua essência, evangelizando e levando a Palavra de Deus para o mundo todo.
Hoje, no mundo moderno, para muitas pessoas, a vida religiosa está fora de moda; consagrar a vida a Deus e optar pela conversão dos costumes, pela pobreza e pela obediência, é pura alienação. Lamentavelmente, essa idéia é fruto de um mundo competitivo, de satisfação dos desejos, do sucesso, do individualismo e da falta de conhecimento da Palavra do Senhor.
Por isso, rezamos pelo mundo e pela conversão das pessoas, que não valorizam a vocação de quem foi chamado ou chamada a doar-se em favor do Reino de Deus. Rezamos ainda, pelos jovens, para que não se tornem indiferentes ao chamado do Senhor, e, assim, possam colocar sua vida a serviço de muitos. 
 

 

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