Em preparação para a Solenidade de Corpus Christi apresento algums milagres extraordinário da Santissima Eucaristia:
Lanciano – Itália – no ano 70 
Em 
Lanciano – séc. VIII. Um monge da ordem de São Basílio estava celebrando
 na Igreja dos santos Degonciano e Domiciano. Terminada a Consagração, 
que ele realizara, a hóstia transformou-se em carne e o vinho em sangue 
depositado dentro do cálice. O exame das relíquias, segundo critérios 
rigorosamente científicos,, foi efetuado em 1970-71 e outra vez em 1981 
pelo Professor Odoardo Linoli, catedrático de Anatomia e Histologia 
Patológica e Química e Microscopia Clínica, Coadjuvado pelo Professor 
Ruggero Bertelli, da Universidade de Siena. Resultados:
1) A hóstia é realmente constituída por fibras musculares estriadas, pertencentes ao miocárdio.
2) Quanto ao sangue, trata-se de genuíno sangue humano. Mais: o grupo sangüíneo ‘A’
 que pertencem os vestígios de sangue, o sangue contido na carne e o 
sangue do cálice revelam tratar-se sempre do mesmo sangue grupo ‘AB’
 (sangue comum aos Judeus). Este é também o grupo que o professor 
Pierluigi Baima Bollone, da universidade de Turim, identificou no Santo 
Sudário.
3) Apesar da sua antigüidade, a carne e o sangue se 
apresentam com uma estrutura de base intacta e sem sinais de alterações 
substanciais; este fenômeno se dá sem que tenham sido utilizadas 
substâncias ou outros fatores aptos a conservar a matéria humana, mas, 
ao contrário, apesar da ação dos mais variados agentes físicos, 
atmosféricos, ambientais e biológicos.
Orvieto – Bolsena – Itália – 1263: 
 Jesus
 tinha pedido à Beata Juliana de Cornillon (†1258) a introdução da festa
 de “Corpus Domini” no calendário litúrgico da Igreja. O Pe. Pedro de 
Praga, da Boêmia, celebra uma Missa na cripta de Santa Cristina, em 
Bolsena, e então, ocorre o milagre: da hóstia consagrada caem gotas de 
sangue sobre o corporal… O Papa Urbano IV (1262´1264), residia em 
Orvieto e ordena ao Bispo Giacomo levar as relíquias de Bolsena a 
Orvieto. O Papa emitiu a Bula Transiturus de mundo, em 11/08/1264, onde 
prescreveu que na 5ª feira após a oitava de Pentecostes, seja celebrada a
 festa em honra do Corpo do Senhor. São Tomás de Aquino foi encarregado 
pelo Papa para compor o Ofício da celebração. Em 1290 foi construída a 
Catedral de Orvieto, chamada de “Lírio das Catedrais”.
Ferrara – 28/03/1171
Aconteceu
 este milagre na Basílica de Santa Maria in Vado, no século XII. 
Propagava-se com perigo a heresia de Berengário de Tours (†1088), que 
negava a Presença real de Cristo na Eucaristia. Aos 28 de março de 1171,
 o Pe. Pedro de Verona, com três sacerdotes celebravam a Missa de 
Páscoa; no momento de partir o pão consagrado, a Hóstia se transformou 
em carne, da qual saiu um fluxo de sangue que atingiu a parte superior 
do altar, cujas marcas são visíveis ainda hoje.          Há documentos 
que narram o fato: um “Breve’ do Cardeal Migliatori (1404). – Bula de 
Eugênio IV (1442), cujo original foi encontrado em Roma em 1975. Mas, a 
descoberta mais importante deu-se em Londres, em 1981, foi encontrado um
 documento de 1197 narrando o fato.
Offida – Itália – 1273
Ricciarella
 Stasio – devota imprudente, realizava práticas supersticiosas com a 
Eucaristia; em uma dessas profanações, a Hóstia se transformou em carne e
 sangue. Foram entregues ao pe. Giacomo Diattollevi, e são conservadas 
até hoje. Há muitos testemunhos históricos sobre este fato.
Sena – Cáscia –  Itália – 1330
Hoje
 este milagre é celebrado em Cássia, terra de Santa Rita de Cássia. Em 
1330, um sacerdote foi levar o viático a um enfermo e colocou 
indevidamente, de maneira apressada e irreverente,  uma Hóstia dentro do
 seu Breviário para levá-la ao doente grave. No momento da Comunhão, 
abriu o livro e viu que a  Hóstia se liquefez e, quase reduzida a 
sangue, molhou as páginas do Livro.          Então o sacerdote 
negligente apressou-se a entregar o livro e a Hóstia a um frade 
agostiniano de Sena, o qual levou para Perúgia a pagina manchada de 
sangue e para Cáscia a outra página onde a Hóstia ficou presa. A 
primeira página perdeu-se em 1866 mas a relíquia chamada de “Corpus 
Domini” é atualmente venerada na basílica de Santa Rita.
Turim – Itália – 1453
Na
 Alta Itália ocorria uma uma guerra furiosa pelo ducado de Milão. Os 
Piemonteses saquearam a cidade; ao chegarem a Igreja, forçaram o 
Tabernáculo. Tiraram o ostensório de prata, no qual se guardava o corpo 
de Cristo ocultando-no dentro de uma carruagem juntamente com os outros 
objetos roubados, e dirigiram-se para Turim. Crônicas antigas relatam 
que, na altura da Igreja de São Silvestre, o cavalo parou bruscamente a 
carruagem – o que ocasionou a queda, por terra, do ostensório – o 
ostensório se levantou nos ares “com grande esplendor e com raios que 
pareciam os do sol”. Os espectadores chamaram o Bispo da cidade, 
Ludovico Romagnano, que foi prontamente ao local do prodígio. Quando 
chegou, “O ostensório caiu por terra, ficando o corpo de Cristo nos ares
 a emitir raios refulgentes”. O Bispo, diante dos fatos, pediu que lhe 
levassem um cálice. Dentro do cálice, desceu a hóstia, que foi levada 
para a catedral com grande solenidade. Era o dia 9 de junho de 1453. 
Existem testemunhos contemporâneos do acontecimento (Atti Capitolari de 1454 a 1456). A Igreja de “Corpus Domini” (1609), que até hoje atesta o prodígio.
Sena – Itália – 1730
Na
 Basília de São Francisco, em Sena, pátria de Santa Catarina de Sena, 
durante a noite de 14 para 15 de março de 1730, foram jogadas no chão 
223 hóstias consagradas, por ladrões que roubaram o cibório de prata 
onde elas estavam. Dois dias depois, as Hóstias foram achadas em caixa 
de esmolas misturas com dinheiro. Elas foram limpadas e guardadas na 
Basílica de São Francisco; ninguém as consumiu; e logo o milagre 
aconteceu visto que com o passar do tempo as Hóstias  não se estragaram,
 o que é um grande milagre. A partir de 1914 foram feitos exames 
químicos que comprovaram pão em perfeito estado de conservação.
Milagre Eucarístico de Santarém – Portugal (1247)
Aconteceu
 no dia 16 de fevereiro de 1247, em Santarém, 65 km ao norte de Lisboa. O
 milagre se deu com uma dona de casa, Euvira, casada com Pero Moniz, a 
qual sofrendo com a infidelidade do marido, decidiu consultar uma bruxa 
judia que morava perto da igreja da Graça. Esta bruxa prometeu-lhe 
resolver o problema se como pagamento recebesse uma Hóstia Consagrada. 
Para obter a Hóstia, a mulher fingiu-se de doente e enganou o padre da 
igreja de S. Estevão, que lhe deu a sagrada Comunhão num dia de semana. 
Assim que ela recebeu a Hóstia, sem o padre notar, colocou-a nas dobras 
do seu véu. De imediato a Hóstia começou a sangrar. Assustada, a mulher 
correu para casa na  Rua das Esteiras, perto da Igreja e escondeu o véu e
 a Hóstia numa arca de cedro onde guardava os linhos lavados. À noite o 
casal foi acordado com uma visão espetacular de Anjos em adoração à 
sagrada Hóstia sangrando. Varias investigações eclesiásticas foram 
feitas durante 750 anos. As realizadas em 1340 e 1612 provaram a sua 
autenticidade. Em 5 de abril de 1997, por decreto de D. Antonio 
Francisco Marques, Bispo de Santarém, a Igreja de S. Estevão, onde está a
 relíquia, foi elevada  a Santuário Eucarístico do Santíssimo Sangue.
Faverney, na França, em 1600
O
 Milagre Eucarístico que aconteceu em Faverney, na França consistiu numa
 notável demonstração sobrenatural de superação da lei da gravidade. 
Faverney está localizado a 20 quilômetros de Vesoul, distante 68,7 
quilômetros de Besançon.Um dos noviços chamado Hudelot, notou que o 
Ostensório que se encontrava junto Santíssimo Sacramento sobre o Altar, 
elevou-se e ficou suspenso no ar e que as chamas se inclinavam e não 
tocavam nele. Os Frades Capuchinhos de Vesoul também apressaram-se para 
observar e testemunhar o fenômeno. Embora os monges com a ajuda do povo,
 conseguiram apagar o incêndio que queria consumir toda a Igreja, o 
Milagre não cessou, o Ostensório com JESUS Sacramentado continuou 
flutuando no espaço.
Em Stich, Alemanha, 1970
Na
 região Bávara da Alemanha, junto à fronteira suíça, em 9 de junho de 
1970, enquanto um padre visitante da Suíça estava celebrando uma Missa 
numa capela, uma série incomum de eventos aconteceu. Depois da 
Consagração, o celebrante notou que uma pequena mancha avermelhada 
começou a aparecer no corporal, no lugar onde o cálice tinha estado 
descansando. Desejando saber se o cálice tinha começado a vazar, o padre
 correu a mão dele debaixo do cálice, mas achou-o completamente seco. A 
esta altura, a mancha crescera, atingindo o tamanho de uma moeda de dez 
centavos. Depois de completar a Missa, o padre inspecionou todo o altar,
 mas não conseguiu encontrar qualquer coisa que pudesse ser remotamente a
 fonte da mancha avermelhada. Ele trancou o corporal que apresentava a 
mancha num local seguro, até que pudesse discutir o assunto com o 
pároco.
Prof. Felipe Aquino
 









