“Como é bom, como é suave, os irmãos viverem juntos bem unidos...” (SL 132, 1)
Quando  senti o chamado para a vida consagrada na família Toca de Assis, um dos  pontos que me atraiu foi a certeza de ser uma vocação vivida em  comunidade. E desde o início percebi a confirmação na vivência fraterna e  na busca do amor mútuo.
O ser humano é frágil e limitado, somos lentos em amar e perdoar e tão rápidos em julgar e condenar.  A cada dia necessitamos recomeçar e fazer valer o Evangelho em nossa vida.
Ao  ingressar na vida contemplativa dos Filhos da Pobreza, além da motivação  primeira que é ser uma oblação de amor ao Santíssimo Sacramento e a  intercessão pelos sacerdotes, me movia também a necessidade de  interceder pelos religiosos, para que, à luz da Palavra de Deus,  pudéssemos a cada dia superar nossas limitações e crescer no amor  fraterno, no perdão e no acolhimento do outro naquilo que ele tem de  diferente.
E vejo  que o Senhor aceitou minha pequena oferta e há mais de quatro anos venho  buscando encarnar esta realidade na dimensão contemplativa com seus  elementos próprios de clausura e do silêncio como parte do cotidiano.
Nossa  Missão Bendita Árvore da Cruz, vivida em adoração ao Santíssimo  Sacramento, se caracteriza também pela intensa vida fraterna expressa  por gestos concretos de afeto e serviço, que muitas vezes deve  substituir a palavra, deixando patente a presença de seu Amor entre nós.
Agradeço  a Jesus Sacramentado e a nossa Mãe Santíssima pelos irmãos que o Senhor  me deu (cf. São Francisco) e por todas as graças derramadas na alegria  do amor fraterno segundo o Evangelho.
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