Barrete
O  barrete é um objeto quadrangular provido geralmente de 3 palas e quase  sempre de um pompom. Sua cor varia de acordo com o clérigo, podendo ser  usado por todos. O barrete tem uma representação de autoridade. Ao  pronunciar uma sentença, por exemplo, os juízes na antiguidade  utilizavam o barrete. Os doutores (acadêmicos) utilizam o barrete em  funções solenes. O padre, durante a confissão, utilizava  obrigatoriamente o barrete para simbolizar exatamente que era ele em  posição de Juiz que estava absolvendo o penitente. Nas funções  litúrgicas, igualmente, para demonstrar a função de autoridade, junto  com os outros clérigos. Ainda hoje é profundamente recomendável que o  padre faça uso do barrete no exercício de suas funções. Ao lado temos a  representação de um barrete tradicional: ao lado destacamos as palas, em  número de três; ao lado destaca-se o pompom ao centro e pode-se ver com  maior precisão as três palas (o lado sem pala é o da orelha esquerda) .  Também vemos o solidéu, este consta de oito partes costuradas entre si  com uma pequena proeminência. Barrete e solidéu tem a sua cor definida  de acordo com o clérigo.
O  barrete é preto com borla preta para os padres e diáconos, Para os  monsenhores Capelães de Sua Santidade, Prelados de Honra e Protonatários  Supranumerários é munido de borla violeta. Para os Protonatários  Numerários deve possuir borla vermelha. Os bispos usam barrete violeta.  Os cardeais usam barrete todo vermelho e sem borla. O papa, embora  esteja em desuso, faz uso do barrete branco. Ao lado temos um barrete de  monsenhor, abaixo um cardinalício (detalhe para a ausência de borla) e  um episcopal. 
Uso durante as celebrações
Como  a mitra, é retirado durante várias partes da celebração, : nas preces  introdutórias, nas orações presidenciais, nos hinos quando são cantados  de pé, durante o evangelho, a oração dos fiéis, o credo e toda a  liturgia eucarística, desde depois de receber os dons até retomando-o  após a oração após a comunhão. Diferentemente da mitra, não se usa  barrete para dar a bênção final ou oração sobre o povo, seja na missa  seja fora dela. O barrete pode ser usado com as vestes corais (nas quais  é obrigatório), com casula ou pluvial, ou ainda apenas com estola para o  sacramento da confissão. Abaixo temos um bispo em vestes corais que faz  uso do barrete violeta, um cardeal que usa barrete vermelho com o  pluvial e um padre que ouve as leituras da missa usando barrete preto.  Quando se usa mitra, não se faz uso do barrete. 
D. Eusébio Cardeal Scheid usando barrete e pluvial
Sacerdote cisterciense celebrando a Missa no rito ordinário
Uso fora das celebrações
 
O  uso do barrete também pode dar-se fora das celebrações, podendo  acompanhar a batina, mormente quando usa-se mantel. Abaixo observamos  Dom Antônio Keller fazendo uso do barrete violeta com mantel e um padre  que usa seu barrete preto com a mesma capa.
 
O  barrete pode apresentar-se em outros modelos, todavia a variação das  cores e o uso é o mesmo. Nas imagens mostramos um barrete preto com  borla vermelha e um violeta.
O  solidéu é uma pequena calota que os clérigos usam na cabeça. Sendo  preto para os padres, para todos os monsenhores é preto com frisos  violáceos. Todo violeta para os bispos, vermelho para os cardeais e  branco para o papa. Nas figuras abaixo temos as diferentes cores de solidéu. No detalhe os frisos violeta do solidéu dos monsenhores. 
Após  a abolição do galero cardinalício, o barrete tomou seu lugar na  principal cerimonia do colégio: a criação. Quando o papa escolhe um  homem para se tornar cardeal, a cerimonia que marcava o ingresso dele no  colégio dos cardeais era o recebimento do galero (chapéu de abas largar  e munido de borlas). Atualmente o cardeal recebe o barrete de cor  vermelha como se mostra na figura abaixo. Em virtude de tal importância,  os cardeais são proibidos de usar barrete com vestes comuns, isto é,  seu uso resume-se às vestes sagradas e às vestes corais.
Cônegos
Os cônegos usam barrete de acordo com as determinações próprias de cada cabido. Geralmente usam barretes pretos com pompom violeta. Alguns, principalmente cônegos catedrálicos de sedes cardinalícias, usam pompom vermelho. Abaixo temos uma foto de Monsenhor João Clá Dias, cônego da basílica papal Santa Maria Maior e os cônegos catedrálicos de Frederico Westphalen com seu bispo.
 
CônegosOs cônegos usam barrete de acordo com as determinações próprias de cada cabido. Geralmente usam barretes pretos com pompom violeta. Alguns, principalmente cônegos catedrálicos de sedes cardinalícias, usam pompom vermelho. Abaixo temos uma foto de Monsenhor João Clá Dias, cônego da basílica papal Santa Maria Maior e os cônegos catedrálicos de Frederico Westphalen com seu bispo.
 







As três Palas lembra a Trindade Santa.
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