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domingo, maio 08, 2011

O 1º Milagre de Siena, Itália.


A cidade de Siena que ficou famosa por Santa Catarina e São Bernardino foi escolhida para não um, mas dois milagres.
O primeiro ocorreu em 1330 e o segundo a exatamente 400 anos mais tarde, em 1730. O primeiro foi milagre sangrento e o segundo incruento.
O milagre de 1330 diz respeito a um sacerdote de Siena que tinha sob sua guarda, os fiéis da cidade e arredores dela.
Um agricultor dos arredores ficou gravemente enfermo e foi levado ao padre. Às pressas o padre retirou a Hóstia consagrada do tabernáculo, mas ao invés de colocá-la em uma píxed, ele a inseriu entre as páginas de seu breviário.
Colocando o livro embaixo do braço, ele correu até o agricultor. Após recitar as orações, o padre abriu o breviário para dar a Hóstia ao enfermo, mas descobriu, para seu espanto, que a Hóstia havia sangrado tanto que quase derretera.
Sem nada dizer sobre isto, ele fechou o livro e voltou para Siena. Naquele momento, ninguém tinha consciência do milagre.
Com profundo remorso, o padre foi até o Mosteiro de Santo Agostinho e contou todos os detalhes do que acontecera ao Padre Simone Fidati, um homem de profunda espiritualidade, que também foi um célebre orador (após a morte Padre Simone foi beatificado pelo Papa Gregório XVI, que aprovou um ofício e missa em sua honra).
O padre mostrou então a Padre Simone as duas páginas do livro, manchadas com o Sangue da Hóstia e confiou o breviário a seus cuidados.
Após receber absolvição pela entrega pecaminosa da Hóstia consagrada, o padre afastou-se da história do milagre, que continuou com Padre Simone.
Passado algum tempo, Padre Simone arrancou uma das páginas manchadas de Sangue e deu de presente a seus confrades, os padres Agostinianos. Infelizmente esta página foi perdida em 1866 durante a supressão das ordens religiosas.
A segunda página foi encerrada em um vaso de prata e durante outro período de agitação, foi levada para a cidade natal de Padre Simone, onde foi pedido ardente devoção entre os sacerdotes, fiéis e autoridades civis.
Em 1962 houve uma análise aprofundada da relíquia. As dimensões do papel manchado de Sangue eram de 52x44mm e o diâmetro da mancha de sangue era de 40 mm. A mancha de sangue foi descrita como castanho claro, mas quando visto através de uma lente de aumento, a cor vermelha aparece e as partículas de sangue coagulado podem ser claramente identificadas. A condição ainda persiste.
Há ainda outro fenômeno que existe na mancha: quando vista através de uma lente mais fraca, a imagem revela o perfil de um homem triste. A mesma imagem pode ser vista em fotografias da mancha. As relíquias do milagre Eucarístico têm sido preservadas por mais de 650 anos.


Ir. Suzana do Coração Agonizante de Jesus, pjc
Fratérnitas Sagrado Coração – Penha.

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