“Se alguém necessita de sabedoria, peça a Deus, que a
concede fartamente a todos”
(Tiago 1,5)
A oração sempre esteve e sempre estará presente na vida da Igreja, e principalmente na vida do homem. Ela é o meio pelo qual o homem consegui sustertar-se nesse exilio, pois sem o socorro da graça nada podemos fazer. Ora, a oração não é também o único caminho de salvação? Não me refiro aqui, tão somente, a longos momentos de adoração, meditação, mas também, e de modo singular, ás boas obras. São Tiago irá nos exortar que a fé sem obra é morta, do mesmo jeito que o corpo sem a alma para nada serve, então a oração é a vida da alma, seja ela nos clustros dos grandes mosteiros ou nas calçadas com os mais pobres.
Para a alma amante, a oração é a escuta da voz do Amado: "Faz-me ouvir a tua voz" (Canticos 8,13); pela qual o seu Amado lhe forma ela se deleita nele. Em nossos corações já existe a centelha da oração, é preciso não deixa-lá apagar, pois sem calor morreremos.
A oração é a vida da alma, logo Deus é a Vida da vida, como Santa Paula Fransinette vai dizer: "Eis a vida da minha vida!". Nosso Senhor mesmo nos exorta: "Sem mim nada podeis fazer" (Jo 15,5). Vivamos dele e voltemos ao Senhor, Vida de nossas vidas.
Não pode o homem ter duas almas, ou seja, viver do mundo, e viver de Deus: "Aquele que se torna amigo de Deus, se torna amigo do mundo." E como nos exorta São Tiago a voltar nossos corações a Deus e purificar-nos:
"Achegai-vos ao Senhor e ele a vós se achegará"
(Tiago 4,8)
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