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quinta-feira, junho 16, 2011

Frades e irmãs Pobres

Busca Vocacional Religiosa
 (Citado da nossa regra V;V.)

A Todos aqueles que estão e que começaram á procurar a Divina Vontade, ao principio é lhes consentido (Exceto para os que vêm de longe) condividir juntamente conosco alguns fins de semana.

Se depois estes procurarão verdadeiramente a Divina Vontade, será-lhes consentida :

uma experiência silenciosa  de  " atenta
oração ", de um mínimo de 2 semanas,
não menos disso; de outro modo se corre o risco de
aguar o Espírito de DEUS, com aquele do
mundo, do qual nós saímos. De facto está escrito :
« Mas foram dadas à mulher as duas asas da
grande águia (espiritual) para voar no
deserto (da prova) em direcção ao refúgio
preparado para ela (e para todos aqueles que o
queiram) para ser alimentada por um tempo
( indeterminado )… longe da serpente (que é
o espírito do mundo, isto é o mar de pessoas
que não procuram DEUS) ». ( cfr Ap 12, 14-18 )                                 
 
  Portanto, para todos aqueles que virão a fazer um
período de " silêncio e atenta oração "
é necessário (cfr Gen 18,19) - obedecer - com naturalidade e
por amor, ao espírito da comunidade [ ( cfr 1 Cor 1,10 )
De outro modo são livres de regressar imediatamente de onde vieram ].

Quanto àqueles que por Divina revelação
terão entendido de dever condividir a vida connosco,
eu “ o Iniciador da comunidade V.V.”, recordo-lhes, a
mim mesmo e aos meus "pequenos frades e irmãs", que esta
é a nossa  “ Regra de vida ” ( que inclui
“ prólogo ”  e  “ vários esclarecimentos ” ).
" Quem meditará ”  esta - REGRA -
" atentamente "  e a - observerá -, eu, pequeno
servo inútil…, prometo – estando-me à
Revelação Divina -  " tanta tanta luce " e
# segura SALVAÇÃO # ( e muito mas muito mais ),
ao louvor e glória
*            do PAI                                  (eterno)
*            do FILHO,                 (obediente exemplo)
*       e  do  ESPÍRITO SANTO                (materno)
AMÉN, AMÉN, AMÉN !!!


VÁRIOS ESCLARECIMENTOS SOBRE AS
NORMAS DE ASSUNÇÃO
( CAPÍTULO  I° )

    No Nome do Senhor, " a Paz esteja Convosco " meus caríssimos irmãos mais pequenos e irmãs … Por quanto se refere àqueles que queiram fazer connosco uma experiência prolongada, ou por quanto diz respeito àqueles que por Divina Rivelação terão entendido que devem condividir a breve prova desta vida connosco, Pequenos Frades (e Irmãs) V.V. de Jesus e Maria, antes de serem recebidos ou acolhidos definitivamente para a prolongada experiência de " 6 meses " ou " para o ano de prova ", sejam diligentemente, mas diligentemente examinados dos ministros em relação à Fé da Igreja Católica, aos Sacramentos que Essa administra, e aos Ideais da nossa Comunidade expressos em todas as passagens que têm a minha impressão, as quais jamais podem andar fora das normas e das prescrições da S. Igreja Católica Apostólica e Romana ! 

    Se depois disto, aqueles que queiram ser recebidos à prolongada experiência de 6 meses (depois da breve experiência de 2 ou mais semanas, citada já ao interno da regra), sim, se depois deste breve preâmbulo de ingresso, estes acreditam em todas estas coisas, então, sejam recebidos à prolongada experiência…  ( e assim para o ano de prova e os dois anos de noviciado)…


Por quanto se refere, então, a todos aqueles que sentissem de empreender connosco o Caminho do Sacerdócio (Latino), estes, depois de terem concluído positivamente o (simples e) semestral período de experiência, e depois de terem feito um côngruo período de discernimento, determinado de acordo com o seu Provincial e com a sua interna Guia Espiritual, sim, se depois disto, esta fosse (claramente) a Vontade de Deus, então que empreendam os estudos Sacerdotais, << e FIAT >>, seja feita com felicidade a Vontade de Deus. Amén !

                                                                                                           

PARA AQUELES QUE TÊM NECESSIDADE DE UM POUCO MAIS DE TEMPO



   Por quanto diz respeito àqueles que, ao termo da prolongada experiência de 6 meses, não se sentissem ainda prontos para dar o passo successivo, podem-na prolongar até que se sintam maduros para o dar.
O mesmo discurso vale para todos aqueles que terão acabado o ano de prova …

 



PARA AQUELES QUE TÊM UMA IDADE INFERIOR A 17 ANOS OU SUPERIOR A 60



   No que se refere à idade de admissão ao nosso noviciado, a idade varia de um mínimo de 17 anos a um máximo de 60 anos. Quem não se encontrasse dentro de estes limites de idade, antes de ser admitido ao nosso noviciado, receba o consenso do Bispo local.   



PARA AQUELES CASADOS QUE SENTISSEM DE EMPREENDER ESTA VIDA



   No que diz respeito àqueles casados que, por Divina Revelação sentissem de empreender esta vida, recebam antes do ano de prova o consenso positivo, seja da mulher que do Bispo diocesano. Em caso contrário, rezem insistentemente como as crianças, seja a Nossa Senhora que sobretudo ao Senhor, um pouco como fez S. Rita de Cássia, considerada por muitos como : << a Santa dos impossíveis ! >> .



PARA AQUELES DE OUTRAS FAM. RELIGIOSAS QUE SE SENTISSEM AQUI CHAMADOS

                              

    Por quanto se refere àqueles que chegassem de outras Famílias religiosas, se estes ainda não fizeram os votos perpétuos ( na sua família ) e dizem que por Divina Revelação se sentiriam impelidos a fazer uma experiência connosco ou que por certo se sentiriam Chamados a viver connosco, segundo os critérios anteriormente descritos, venham também estes acolhidos,  e tudo isto é bom e bendito.                  
     No que se refere em vez disso àqueles que, depois de terem feito os votos perpétuos ( na sua família ), também dizem que por Divina Revelação se sentiriam impelidos a fazer uma experiência connosco ou que por certo se sentiriam Chamados a viver connosco, beh, dado que para estes, a coisa é : “ um pouco muito ” mais delicada, antes que sejam acolhidos para o ano de prova, segundo os critérios anteriormente descritos, se façam antes desatar ( com uma autorização escrita ), e seja do Superior da sua Família, que sobretudo ( se há necessidade ) do Bispo diocesano de onde se encontravam, e se façam dar ainda o consenso positivo do nosso Bispo diocesano em questão; e se assim for, que bem venham, um pouco como S. António de Lisboa-Pádua que veio na pobre Família de S. Francisco de Assis. Amém !



PARA TODOS AQUELES QUE DEPOIS DE SE TEREM IDO EMBORA QUEIRAM REGRESSAR



   Por quanto diz respeito então àqueles que, depois de terem interrompido por uma subtil tentação ou por vontade própria o semestral período de experiência, queiram regressar novamente, que também o façam, dado que está escrito : << Eterna é a sua Misericórdia ! >> (Sl 135,1), mas só depois de se terem Confessado (com o Sacerdote) e de terem pedido perdão aos irmãos, dado que S. Pedro disse a Jesus : << Senhor, quantas voltas deverei perdoar ao meu irmão .. ? Até sete vezes ? >>  E Jesus lhe respondeu : << Não te digo até sete, mas ( se se arrepende - Lc 17,3 B -) até setenta vezes sete >> ( Mt 18,21-22), isto é, em eterno !
   E não só, estes ao seu regresso, " sejam acolhidos com muita alegria ", como fez aquele Bom Papá, que "acolheu em festa" o regresso do filho pródigo ! (Cfr  Lc 15, 11-31); regressando, recomencem do início a sua prolongada experiência. 
   A mesma coisa vale para aqueles que, depois de terem interrompido por subtil tentação ou por vontade própria ( o interno aspirantado, período de prova, postulantado – isto é ) o honesto ano de prova, queiram regressar, também estes, do mesmo modo dos primeiros, regressem, dado que ainda está escrito : << Eterna é a sua Misericórdia ! >> (Sl 135,1). Depois de terem sido acolhidos do mesmo modo, também estes (recebendo novamente as roupas da prova) recomecem de início o ano de prova.
   O mesmo, eventualmente, vale também para os Noviços e para os Confirmados, dado que ainda está escrito: << Eterna é a sua Misericórdia ! >> (Sl 135,1), mas com uma doce …



MAS COM UMA DOCE  "ADVERTÊNCIA", A QUAL VALE PARA TODOS



a começar, eventualmente, por mim mesmo, porque assim diz o Senhor: << Quem põe a mão no arado e depois olha para trás não é apto para o Reino de Deus >> (cfr Lc 9, 62). Portanto, se queremos reinar no Paraíso, pensemos agora, que é tempo de Misericórdia, porque “ a surpresa ”, será o tempo do julgamento !  E cada um recolherá aquilo que terá semeado,  nem mais, nem menos ! (cfr  Gl 6, 7-8) Amém ! 



      Portanto, dito isto, antes de afrouxar ou de << olhar para trás >> (cfr Lc 9,62), - da Chamada que o Senhor claramente nos mostrou -, Rezemos ao Senhor, de modo que não nos aconteça aquilo que a tal propósito também diz S. Pedro; isto é : << Melhor seria que não tivessem conhecido o Caminho da Justiça do que, depois de o ter conhecido, terem-se desviado do Santo Mandamento que lhes foi confiado. Cumpriu-se neles a verdade do provérbio: O cão voltou ao seu próprio vómito, e a porca lavada tornou a rebolar na lama >> ( 2Ped 2,21-22)...




            Portanto, “Se quiseres” ( cfr Mt 19, 21..) levanta-te e “ vem ” a Rezar connosco na Igreja (cfr Ef 3, 21) Católica, e a praticar connosco nas estradas ( cfr Mc 6, 7-13; Lc 8, 2-3…) concretas, e verás tantos milagres de conversão etc... ( cfr Act 3, 6-8),



MAS, se desEJAS CONTACTAR-NOS, <<pArA faZEr uMA eXperiÊnCIa>> conNOSCO, rEcorda-tE QUe :





           Não possuímos nada, nem telefone, nem fax, nem casa ( cfr Mt 8, 20 ),
           mas para qualquer eventualidade, escreve a um destes endereços,
           deixando o teu número telefónico e alguém tentará de o nos fazer saber,
           de modo que, o mais cedo possível, algum de nós te contactará.

           ( Portanto, actualmente estamos em Itália,

           Europe --- Planeta Terra;
           mas proximamente, com a Graça de Deus, nos ilimitados espaços eternos,
           de uma estrela a uma outra e no luminoso caminho da Bem-aventurada

           e Gloriosa Imortalidade ! …
           Por isso, se queres contactar-nos, escreve-nos como dissemos acima
           para um destes endereços e se for do agrado de Deus,
           algum de nós, o mais cedo possível, te contactará )
:

 
           vocacional@fradespobres.net 
( deixai o vosso número de telefone se vos interessa fazer uma experiência vocacional )



           A  nossa Missão (ou seja, o nosso trabalho) é : Anunciar  ao mundo  << Cristo Morto e Ressuscitado >>  através de pobres Volantini (flyers) Vivos, isto é - não através de uma distribuição de flyers, mas através “ da Sagrada Carta de Condução do Cristão” Viva em nós, como cartãozinho de visita, de um luminoso Exemplo de Vida ! - (cfr Jo 13, 15). Ajudarnos-ias a fazer isto com “a tua vida” ? Jesus diz: « Ninguém tem um maior Amor do que este : Dar a Vida pelos próprios amigos » ( Jo 15, 13 ) ! « A Messe é muita e os operários são poucos » ( cfr Lc 10, 2 ), e o mundo a percorrer é grande; gostarias de “ viajar connosco de total providência ”  ( cfr Mc 6, 7-13 ) para Anunciar ao mundo o Salvador, antes de tudo com a vida e depois também com as palavras ??? Escreve, - o  Prémio é GRANDE  ( cfr Mt 5, 19; Mt 19, 21. 27-30 ) ! Reflecte … Agora é tempo de Agir !!    


























Para aqueles que desejarem conhecer mais nosso pobre carisma, eis o site: http://nuke.fradespobres.net


Pax Et Bonum

terça-feira, junho 14, 2011

Do Tratado sobre a Oração do Senhor, de São Cipriano, bispo e mártir


Venha a nós o vosso reino.
Seja feita a vossa vontade

A oração continua. Venha a nós o vosso reino. Pedimos que o reino de Deus se torne
presente a nós, da mesma forma que solicitamos seja em nós santificado o seu nome.
Porque, quando é que Deus não reina? Ou quando para ele começou o reino que sempre
existiu e nunca deixará de ser? Pedimos a vinda de nosso reino, prometido por Deus e
adquirido pelo sangue e paixão de Cristo, a fim de que nós que fomos, outrora, escravos
do mundo, reinemos depois, conforme ele nos anunciou, pelo Cristo glorioso, ao dizer:
Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do reino que vos está preparado desde a
origem do mundo.

Pode-se igualmente, irmãos diletíssimos, entender que o próprio Cristo é o reino de
Deus, cuja vinda pedimos todos os dias. Estamos ansiosos por ver esta vinda o mais
depressa possível. Sendo ele a ressurreição, pois nele ressurgimos, assim também se
pode pensar que ele é o reino de Deus, pois nele reinaremos. Pedimos, é claro, o reino
de Deus, o reino celeste, já que há um reino terrestre. Mas quem já renunciou ao mundo
está acima desse reino terrestre e de suas honrarias.

Acrescentamos ainda: Seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. Não para
que Deus faça o que quer, mas para que possamos fazer o que Deus quer.

Pois quem impedirá a Deus de fazer tudo quanto quiser? Mas porque o diabo se opõe a
que nossa vontade e ações em tudo obedeçam a Deus, oramos e pedimos que se faça em
nós a vontade de Deus. Que se faça em nós é obra da vontade de Deus, isto é, resultado
de seu auxílio e proteção, porque ninguém é forte por suas próprias forças. Com efeito,
é a indulgência e a misericórdia de Deus que o protegem. Finalmente, manifestando a
fraqueza de homem, diz o Senhor: Pai, se possível, afaste-se de mim este cálice e,
dando aos discípulos o exemplo de renunciar à própria vontade e de aceitar a de Deus,
acrescentou: Contudo não o que eu quero, mas o que tu queres.

A vida humilde, a fidelidade inabalável, a modéstia nas palavras, a justiça nas ações, a
misericórdia nas obras, a disciplina nos costumes; o não fazer injúrias; o tolerar as
recebidas; o manter a paz com os irmãos; o amar a Deus de todo o coração; o amá-lo
por ser Pai; o temê-lo por ser Deus; o nada absolutamente antepor a Cristo,pois também
ele não antepôs coisa alguma a nós; o aderir inseparavelmente à sua caridade; o estar ao
pé de sua cruz com coragem e confiança, quando se tratar de luta por seu nome e sua
honra, o mostrar firmeza ao confessá-lo por palavras, e, no interrogatório, o manter a
confiança naquele por quem combatemos, e, na morte, o conservar a paciência que nos
coroará, tudo isto é querer ser co-herdeiro de Cristo, é cumprir o preceito de Deus, é
realizar a vontade do Pai.

sábado, junho 04, 2011

Fraternidade Arca de Maria

 Procura-se

Jovens, que queiram dizer seu sim como Maria.
Jovens, que queiram viver para Deus, que não tenham medo de gastar sua vida para glorificar o Senhor e servir ao próximo, sobretudo os mais pobres, sofredores e sozinhos.
Jovens, que não tenham medo de serem pobres como Jesus e seus santos apóstolos, que amem a Santa Igreja e tenham em Deus sua única riqueza.
Jovens, para adorar Jesus e fazê-lo por todos conhecido, amado e adorado. Que queiram viver a radicalidade do Evangelho e seguir os passos do Crucificado com alegria e amor.
Jovens, que acreditem no céu, no amor e que não exitem em deixar tudo para abraçar o “TUDO” que é Jesus.Jovens de coração generoso e agradecido que queiram corresponder ao amor com que primeiramente foram amados.
Jovens que queiram viver a santidade como sua primeira vocação.
“Arqueiros”, que queiram servir a Deus conosco.
Jovem, a verdadeira felicidade está no coração daqueles que se rendem continuamente à vontade de Deus.


“O patrimônio próprio de uma comunidade é o seu carisma.
 Ele nos levará à santidade, na medida em que lhe formos fiéis”.
 
O nosso carisma está fundamentado na vivência e propagação da Total Consagração a Jesus por Maria Santíssima ou Santa Escravidão de Amor, segundo o método de São Luís Maria G. de Montfort, para que venha logo o Triunfo do Imaculado Coração de Maria.
Esta consagração se caracteriza pela entrega de tudo que somos e possuímos à Santíssima Virgem, para que através d’Ela possamos pertencer a Deus de uma maneira mais perfeita, crescendo em graça.
A missão que Jesus deu a Nossa Senhora foi a de formar verdadeiros adoradores de Deus. Pela Total Consagração, nós acolhemos Maria em nossa “casa” (coração) e Ela nos acolhe na Escola de seu Imaculado Coração, onde aprendemos o verdadeiro amor a Deus e ao próximo, bem como as demais virtudes que farão de nós verdadeiros cristãos. É uma perfeita renovação das promessas do Santo Batismo. Fazendo esta consagração damos o nosso sim a Jesus que nos deu Maria por Mãe, Mestra e Formadora.
Enfim, desejosos de que Jesus Cristo reine no mundo, nos empenhamos, pela vivência e propagação da Total Consagração, para que venha logo o “Reinado de Maria” ou o “Triunfo do seu Imaculado Coração”, pois este será o meio pelo qual se dará então o “Reinado de Jesus”.  
“Quando virá esse tempo feliz em que Maria será estabelecida Senhora e Soberana nos corações, para submetê-los plenamente ao império de seu grande e único Jesus? Quando chegará o dia em que as almas respirarão Maria, como os corpos respiram o ar? Então, coisas maravilhosas acontecerão neste nosso mundo, onde o Espírito Santo, encontrando sua querida Esposa como que reproduzida nas almas, a elas descerá abundantemente, enchendo-as de seus dons, particularmente do dom da sabedoria, a fim de operar maravilhas de graça. Meu caro irmão, quando chegará esse tempo feliz, esse século de Maria, em que inúmeras almas escolhidas, perdendo-se no abismo de seu interior, se tornarão cópias vivas de Maria, para amar e glorificar a Cristo? Esse tempo só chegará quando se conhecer e praticar a devoção que ensino:“Ut adveniat regnum tuum, adveniat regnum Mariae”. (T.V.D. n.217).
Vivência do carisma 
A adoração

A vivência da Santa Escravidão de Amor a Jesus por Maria se dá na adoração amorosa e reparadora do Santíssimo Corpo de Deus, fim último de toda a nossa devoção, esforços e sacrifícios.
Alegria e alimento de nossa alma.
Adoramos Jesus, presente no Santíssimo Sacramento do altar (principalmente pela santificação dos sacerdotes), de forma contínua e ininterrupta, pois é a partir do contato pessoal com Nosso Senhor, recebemos a força, o amor e a alegria, necessário para servi-lo no próximo e anunciá-lo a todos. 

O acolhimento aos sofredores de rua
 
Como instituição religiosa e a exemplo da Igreja, comprometida com o próximo e a causa social, desenvolvemos um trabalho de acolhimento e assistência junto aos irmãos de rua, doentes abandonados e necessitados. Esse acolhimento é feito sem distinção de etnia, cor, condição social ou credo religioso.
A pastoral de rua é um ramo do apostolado realizado pelos irmãos e irmãs religiosos, pelos leigos consagrados e por leigos que acompanham este trabalho. Estes percorrem as ruas da cidade levando alimento material e espiritual aos irmãos pobres, abandonados nas ruas.
Todos aqueles que desejam sair da rua são conduzidos às nossas casas para se alimentarem, vestirem e receberem encaminhamento médico, caso seja necessário.
Aqueles irmãos e irmãs que necessitam de algum tratamento e cuidado especial, como auxílio para higiene pessoal, alimentação e locomoção, são assistidos pelos religiosos. O transporte dos doentes aos hospitais e seu acompanhamento, é realizado por nós.
Queremos que nossas casas tornem-se verdadeiros lares para eles, e, portanto, desde que respeitem as regras das casas, podem morar conosco por toda a vida. Na medida do possível tentamos ajuda-los a se reintegrarem a sociedade como cidadãos, conscientizando-os da sua dignidade de filhos de Deus Altíssimo e da sua sublime vocação.

Missão evangelizadora 

O Senhor concedeu-nos uma missão evangelizadora bastante abrangente, posto que se trata de viver e propagar a devoção e consagração a Nossa Senhora (patrimônio da espiritualidade da Igreja Católica).
O caráter missionário da comunidade está a serviço da Igreja e concretiza-se no anúncio da pessoa, vida e doutrina de Jesus Cristo Nosso Senhor às famílias, aos jovens, às crianças, enfim, a todas as pessoas, nos diferentes grupos. Isto fazemos através de palestras, encontros, retiros, missões populares, cenáculos e catequese, também com o auxílio dos meios de comunicação como jornal, internet, rádio e TV.

Trabalho Caritativo Social
Expressamos nossa preocupação e zelo pela pessoa humana como um todo. Por isso, em conjunto com a atividade evangelizadora e por causa da nossa espiritualidade, desenvolvemos um trabalho caritativo-social, socorrendo e assistindo os irmãos mais pobres e sem lugar, os doentes abandonados e os necessitados em geral que estão em situação de risco. Estes, conforme a especificidade da sua carência (se são gestantes, moradores ou moradoras de rua, doentes, etc) são acolhidos respectivamente em nossas casas apropriadas as suas necessidades, sem distinção de raça, cor ou credo religioso.
O acolhimento é feito através da “pastoral de rua”, do encaminhamento dos Órgãos de Assistência Social governamentais e dos hospitais de diferentes cidades, etc. Outros, sabendo serem sempre acolhidos, vêm por si mesmos para fazerem suas refeições, higiene pessoal ou receberem algum tipo de assistência.
O nosso trabalho reveste-se de importância para a sociedade à medida que não apenas ajudamos aos pobres mais pobres, mas ainda contribuímos com o Setor Público na resolução de graves problemas sociais, sendo que o público que nós atendemos é bastante difícil e também muito discriminado exigindo paciência, disponibilidade e sobretudo muito amor, o qual motiva a continuidade.
Não possuímos funcionários, e apenas conseguimos desenvolver este trabalho por causa do grande número de religiosos, religiosas e leigos consagrados a este serviço.
Nas casas de acolhimento são oferecidas quatro refeições diárias, catequese, opções sadias de recreação e acompanhamento médico-hospitalar.

A pastoral de rua:


Todas as semanas, saímos pelas ruas de Anápolis e outros centros urbanos, por volta das 22:00 hs para ir ao encontro de nossos irmãos e irmãs que sofrem nas ruas. A estes procuramos levar o alimento material e espiritual: cantamos, rezamos, tomamos alimento e, sobretudo ouvimos seus problemas, experiências, dificuldades e suas dores. Sempre os convidamos para virem conosco, e aqueles que querem são encaminhados para alguma de nossas casas, onde receberão uma melhor assistência, dentro de nossas possibilidades.
Nossas casas não são albergues nem fazendinhas de recuperação, antes são lares para todos que não possuem um lar. Os pobres doentes e abandonados podem ficar o tempo que quiserem, desde que respeitem as normas da casa.
Apesar da extensão do trabalho não possuímos ajuda governamental para manutenção da obra e saneamento das elevadas despesas. Todo este trabalho é mantido pela Divina Providência, que se manifesta na ajuda das pessoas de boa vontade que com o coração solidário colaboram para o socorro daqueles que mais sofrem. Contudo o número de acolhidos, especialmente doentes, têm crescido muito juntamente com as despesas por isso necessitamos sempre de novos colaboradores.

Ajude-nos a continuar socorrendo os mais sofridos entre os pobres. Contamos com a sua ajuda!

Escritório "Nossa Senhora  Mãe da Divina Providencia"
escritoriodivinaprovidencia@yahoo.com.br  Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar
FRATERNIDADE ARCA DE MARIA  
Banco do Brasil
Conta Corrente: 435 306 - 4
Agência: 0324-7
Código: (SWIFT) BRAS BRR JBSA

Onde Estamos
ANÁPOLIS-GO


Casa São José (Irmãs)
Rua Anápolis, Lt. 01, Chácara 07 – Sítios das Laranjeiras
CEP: 75135-760
Tel.: (62) 3316 5841


Casa Nossa Senhora dos Pobres (Irmãos)
Rua Rotary, Qd. H, Lt. H – Jardim Goiano
CEP: 75140-550
Tel.:(62) 3321 1232


Casa Santa Isabel (Leigos)
Rua Suely B. Terra, Qd. 10, Lt. 24 – Sítios Vale das Laranjeiras


ITUIUTABA-MG


Casa Santa Juliana Mártir (Irmãs)
Rua Isaías Andrade de Souza, 914 – Platina
CEP: 38307-050
Tel.: (34) 3262 0769


GUARULHOS-SP


Casa São Luís Maria (Irmãs)
Rua Manzagão, 206, Cumbica
CEP: 07180-360
Tel.: (11) 8180-3046


JABOATÃO DOS GUARARAPES-PE


Casa Nossa Senhora das Graças (Irmãs)
Av. 08, n.º 70, Curado IV
CEP: 54220-150
Tel.:(81) 8509 9930


VITÓRIA DE SANTO ANTÃO-PE


Casa Sede de Sabedoria
Noviciado Feminino


POMBOS-PE


Casa Imaculado Coração de Maria
Noviciado Masculino


SALVADOR-BA


Casa Santa Rosa de Viterbo (Irmãs)
Rua Dr. Ernani Garcia Rosa, 55-E, Chapada do Rio Vermelho
CEP: 41925-035
Tel.: (71) 9180-9300

Dos Sermões de Santo Agostinho, bispo

Ninguém subiu ao céu a não ser aquele que de lá desceu

Hoje nosso Senhor Jesus Cristo subiu ao céu; suba também com ele o nosso coração.
Ouçamos as palavras do Apóstolo: Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as
coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus; aspirai às coisas celestes e não às
coisas terrestres (Cl 3,1-2). E assim como ele subiu sem se afastar de nós, também nós subimos
com ele, embora não se tenha ainda realizado em nosso corpo o que nos está prometido.

Cristo já foi elevado ao mais alto dos céus; contudo, continua sofrendo na terra através das
tribulações que nós experimentamos como seus membros. Deu testemunho desta verdade
quando se fez ouvir lá do céu: Saulo, Saulo, por que me persegues (At 9,4). E ainda: Eu estava
com fome e me destes de comer (Mt 25,35).

Por que razão nós também não trabalhamos aqui na terra de tal modo que, pela fé, esperança e
caridade que nos unem a nosso Salvador, já descansemos com ele no céu? Cristo está no céu,
mas também está conosco; e nós, permanecendo na terra, estamos também com ele. Por sua
divindade, por seu poder e por seu amor ele está conosco; nós, embora não possamos realizar
isso pela divindade, como ele, ao menos podemos realizar pelo amor que temos para com ele.

O Senhor Jesus Cristo não deixou o céu quando de lá desceu até nós; também não se afastou de
nós quando subiu novamente ao céu. Ele mesmo afirma que se encontrava no céu quando vivia
na terra, ao dizer: Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do
homem, que está no céu (cf. Jo 3,13).

Isto foi dito para significar a unidade que existe entre ele, nossa cabeça, e nós, seu corpo. E
Ninguém senão ele podia realizar esta unidade que nos identifica com ele mesmo, pois tornou-se
Filho do homem por nossa causa, e nós por meio dele nos tornamos filhos de Deus.

Neste sentido diz o Apóstolo: Como o corpo é um só, embora tenha muitos membros, e como
todos os membros do corpo, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também
acontece com Cristo (1Cor 12,12). Ele não diz: “assim é Cristo”, mas: assim também acontece
com Cristo. Portanto, Cristo é um só, formado por muitos membros.

Desceu do céu por sua misericórdia e ninguém mais subiu senão ele; mas nele, pela graça,
também nós subimos. Portanto, ninguém mais desceu senão Cristo e ninguém mais subiu além
de Cristo.

Isto não quer dizer que a dignidade da cabeça se confunde com a do corpo, mas que a unidade
do corpo não se separa da cabeça.

"Rock católico’’, ‘‘cristoteca’’, ‘‘balada santa’’, etc...

Coisas de Deus ou armadilhas de satanás?

Rock
"O rock é uma expressão básica das paixões, que em grandes platéias pode assumir características de um culto anti-cristão. Portanto, não se pode pretender tornar pessoas cristãs com um som que é anti-cristão" (Papa Bento XVI)
É missão dos bispos, padres, comunidades e grupos católicos conduzir todo o povo ao conhecimento e vivência da verdade, para que perseverando na comunhão com Cristo neste mundo mereçam a felicidade eterna. Entretanto é muito triste constatar que a apostasia atingiu a maior parte da Igreja. Muitos padres e bispos perderam a pureza da fé, e por isso a maior parte do povo tem vivido uma farsa e não a verdade do Evangelho como é ensinado pela Santa Igreja. Eventos como "balada santa", "cristoteca", "barzinho de Jesus", são frutos podres dessa grande apostasia. Aliás, é preciso alertar a todos que este nome "cristoteca" é um nome blasfemo, pois pretende ajuntar o Santíssimo nome de Jesus Cristo a este outro nome que designa um evento digno do inferno. Se quisessem ser verdadeiros chamariam estes eventos de “diaboteca”, “capetoteca” ou “infernoteca”, pois conduzem ao pecado.
Os jovens que ali estão não se importam nem um pouco se as letras das músicas falam de Jesus ou Maria, o que importa é o ritmo, o clima de baderna e loucura e a sensação de se poder fazer o que der na "telha"... A juventude tem sido enganada! Aqueles que deveriam pastoreá-la e conduzí-la ao Céu a tem entregue aos lobos. Os padres, bispos, comunidades e grupos católicos que promovem tais eventos, os apoiam ou os permitem estão na contramão do Evangelho e portanto em contradição com Cristo. Por isso já dizia Nossa Senhora em Garabandal: ''Muitos padres, bispos e cardeais estão ao caminho do inferno e a arrastar muitos consigo''.
Que Deus tenha misericórdia de nós e que a verdade prevaleça.
Evidentemente que muitas pessoas que promovem tais eventos ou deles participam fazem com boa vontade, pensando ser um meio eficiente para evangelizar os jovens, mas é preciso dizer-lhes que é um erro, pois mesmo que se atraem alguns, em geral, estes saíram com a mesma facilidade com que entraram, porém com o agravante de que terão recebido uma imagem muito distorcida do que é a Igreja, sem contar a contribuição enorme que tais eventos darão para tornarem aceitáveis as discotecas, boates e demais eventos mundanos que arrastam tantos jovens para o pecado e para a auto-destruição. São João Maria Vianney, o declarado pela Igreja modelo e padroeiro de todos os padres dizia que: “quando uma pessoa entra em um baile, o seu anjo da guarda fica do lado de fora e quem assume o seu lugar é uma espécie de “demônio da guarda”. Assim, em pouco tempo, naquele ambiente, os demônios serão tão numerosos quanto são os bailarinos.”
Ao invés de introduzir nossa juventude no espírito do mundo e do pecado, esforcemo-nos por ensiná-las o valor da graça de Deus, a beleza da amizade com Cristo, a alegria empolgante do desafio de ser um autêntico cristão renunciando o pecado e a si mesmo para ter a liberdade necessária para amar de verdade.
Abaixo as músicas, festas e shows mundanos.
Viva o céu!
Pe. Rodrigo
Fraternidade Arca de Maria
 

quarta-feira, junho 01, 2011

Dos Sermões de São Leão Magno, papa

A ascensão do Senhor aumenta a nossa fé

Assim como na solenidade pascal a ressurreição do Senhor foi para nós motivo de grande
júbilo, agora também a sua ascensão aos céus nos enche de imensa alegria. Pois recordamos e
celebramos aquele dia em que a humildade da nossa natureza foi exaltada, em Cristo, acima de
toda a milícia celeste, sobre todas as hierarquias dos anjos, para além da sublimidade de todas
as potestades, e associada ao trono de Deus Pai. Toda a vida cristã se funda e se eleva sobre
uma série admirável de ações divinas, pelas quais a graça de Deus nos manifesta sabiamente
todos os seus prodígios. De tal modo isto acontece que, embora se trate de mistérios que
escapam à capacidade humana de compreensão e que inspiram um profundo temor reverencial,
nem assim vacile a fé, esmoreça a esperança ou esfrie a caridade.

Nisto consiste, efetivamente, o vigor das grandes almas e a luz dos corações fiéis: crer, sem
hesitação, naquilo que não se vê com os olhos do corpo, e fixar o desejo onde a vista não pode
chegar. Como poderia nascer esta piedade, ou como poderíamos ser justificados pela fé, se a
nossa salvação consistisse apenas naquilo que nos é dado ver?


Na verdade, tudo o que na vida de nosso Redentor era visível passou para os ritos sacramentais;
e para que a nossa fé fosse mais firme e autêntica, à visão sucedeu a doutrina, em cuja
autoridade se devem apoiar os corações dos que crêem, iluminados pela luz celeste.

Esta fé, aumentada com a ascensão do Senhor e fortalecida com o dom do Espírito Santo, nem
os grilhões nem os cárceres nem os exílios nem a fome nem o fogo nem as dilacerações das
feras nem os tormentos inventados pela crueldade dos perseguidores jamais puderam
atemorizá-la. Em defesa desta fé, através de todo o mundo, homens e mulheres, meninos de
tenra idade e moças na flor da juventude combateram até ao derramamento do sangue. Esta fé
expulsou os demônios, afastou as doenças, ressuscitou os mortos.

Os santos apóstolos, apesar dos milagres contemplados e dos ensinamentos recebidos, ainda se
Atemorizavam perante as atrocidades da paixão do Senhor e hesitavam ante a notícia de sua
ressurreição. Porém, com a ascensão do Senhor progrediram tanto que tudo quanto antes era
motivo de temor, se converteu em motivo de alegria. Toda a contemplação do seu espírito se
concentrava na divindade daquele que estava sentado à direita do Pai; agora, sem a presença
visível do seu corpo, podiam compreender claramente, com os olhos do espírito, que aquele que
ao descer à terra não tinha deixado o Pai, também não abandonou os discípulos ao subir para o
céu.

A partir de então, caríssimos filhos, o Filho do homem deu-se a conhecer de modo mais sagrado
e profundo como Filho de Deus. Ao ser acolhido na glória da majestade do Pai começou, de um
modo novo e inefável, a estar mais presente no meio de nós pela divindade quando sua
humanidade visível se ocultou de nós.

Por conseguinte, a nossa fé começou a adquirir um maior e progressivo conhecimento da
igualdade do Filho com o Pai, e a não mais necessitar da presença palpável da substância
corpórea de Cristo, pela qual ele é inferior ao Pai. Pois, subsistindo a natureza do corpo
glorificado, a fé dos que crêem é atraída para lá, onde o Filho Unigênito, igual ao Pai, poderá
ser tocado não mais pela mão carnal, mas pela contemplação do espírito.